A luz do Sol entreva tímida pelas frestas das janelas, comecei a abrir meus olhos devagar, meu corpo estava pesado, parecia ter uma bigorna em cima de mim. Abri totalmente meus olhos peguei meu celular e estava descarregado. Me dei conta que estava no hotel, e como uma onda do mar, o susto me atingiu em cheio.
— O café da manhã! Me desesperei, não fazia ideia da hora. Saltei da cama, catei o carregador que estava na mochila, tive de jogar tudo em cima da cama para encontrá-lo, calcinha, papel amassado.
Enquanto tentava ressuscitar o celular, olhei para a parede do quarto e tinha um relógio que marcava 10h00 em ponto.
— Como pude dormir tanto?! — falei com ninguém, indignada comigo mesma. Corri para o banheiro e tomei um banho tão rápido que parecia que eu estava em uma competição e ganhei medalha de ouro. Vesti uma calça qualquer, coloquei uma camisa branca e saí correndo, eu nem sei onde fica o restaurante. Perguntei a um rapaz no elevador, que não parava de me olhar. Olhares igu