Ximena Valverde
Saber que Carlos foi vítima de algum sádico ou de um erro absurdo, trouxe dores que já estavam um tanto adormecidas. No entanto, eu não iria deixar a tristeza me dominar. Carlos merecia justiça e eu lutaria até o fim por isso.
Sabia que meu estado de nervos estava fazendo Alejandro ponderar em me contar tudo o que sabia, mas ele tinha que entender que não podia esconder nada de mim. A família do Carlos e eu tínhamos todo o direito de saber quem foi o culpado por sua morte e de cobrar que essa pessoa fosse punida.
— Ximena, não há culpados ainda. Primeiro, é uma investigação para saber quem abasteceu a aeronave com o combustível errado e só depois, teremos um indiciado e, se a polícia provar, aí sim, teremos um culpado. — ele me explicou com cautela.
— E o plano de voo, foi assinado por quem? — Essa parte muito me interessava.
— Eles ainda estão investigando isso.
— É um papel, Alejandro, é só olhar a assinatura. — falei o óbvio.
— Sim, o Sepúlveda está tratando de en