A mulher parou por um instante, rígida.
Mas logo acelerou o passo, determinada a ir embora.
Juliana quis correr atrás, mas com o corpo do homem transtornado ainda a seus pés, não teve escolha a não ser desistir.
Mônica, ainda em choque, apertava Paty contra o peito.
A menina, de tanto chorar, já estava rouca e acabou desmaiando nos braços da mãe.
— Paty! — Mônica gritou, tomada pelo desespero.
Ignorando completamente o caos ao redor, ela pegou a filha no colo e saiu correndo em direção à saída.
O lugar estava tomado por gritos, gente se empurrando, celulares filmando. Era ensurdecedor.
Felizmente, em poucos minutos, o som das sirenes... Se aproximou, junto com uma ambulância branca.
O agressor foi algemado e levado pela polícia sem oferecer mais resistência.
Hildo chegou pouco depois, usando seu uniforme impecável.
O rosto, sempre sério, mantinha os traços duros.
Ao olhar para Juliana, seus olhos carregavam algo difícil de decifrar.
Juliana apenas assentiu levemente, como quem cumprime