Ela só não esperava que, por coincidência, fosse justamente o barista daquela cafeteria.
“Pelo visto, a presença da Paty ali tinha sido incentivada pela Cris.
Ela estava mesmo ansiosa para subir de posição.
A lição da noite anterior não parecia ter surtido o menor efeito.
Bastou uma noite e Cris já voltava com ideias mirabolantes envolvendo a criança.”
Na cabeça de Juliana, tudo aquilo não passava de um plano arquitetado por Cris e Vanessa.
O objetivo era claro: controlar completamente a Paty.
Se a criança ficasse com o pai, Mônica jamais teria coragem de expulsar Silvio de casa de mãos abanando.
Cris queria tudo, e ainda mais.
— Ah!
Mais um grito agudo a trouxe de volta à realidade.
A cena à sua frente havia mudado.
Cris, que antes estava atrás do caixa, agora se encontrava bem diante do homem perturbado.
Ela tentava negociar com ele.
— Senhor, a criança não tem culpa de nada. Por favor, não se exalte. Se o senhor tiver alguma exigência, me diga. Eu vou tentar ajudar, do jeito que for