Quando voltaram para casa da alcateia, Valesa caminhava entre os corredores silenciosos da fortaleza, os dedos enrugados deslizando pelas paredes de pedra fria. Seu olhar estava distante, focado em algo que poucos conseguiriam ver. Atrás dos olhos escuros, visões se formavam: fios de energia entrelaçando-se sob os alicerces, uma rede sutil de encantamentos corroendo lentamente o coração da alcateia.
Ela parou diante da entrada da clareira, onde se reuniram com Alfa Lucian, inspirou fundo e murmurou uma antiga prece de rastreamento. Traçou com os dedos um símbolo no ar, e uma luz tênue serpenteou pelo chão de pedra, mergulhando pelas frestas e rachaduras, guiando-a. A energia convergiu para um ponto específico sob a fundação: um pequeno pacote de tecido antigo, envolto em grãos e ervas negras, bem escondido da vista de todos.
Valesa se ajoelhou e retirou o objeto com extremo cuidado.
— Marca de conjuração... Mas feita com intenções obscuras. Uma ponte entre planos, entre mentes. É assi