94. O coração da quimera e o paradoxo do amor
A porta do laboratório principal do Projeto Quimera deslizou para o lado com um silvo suave, revelando um santuário de lógica fria e poder inimaginável. O ambiente era vasto, circular, as paredes de uma liga metálica negra que parecia absorver a luz. No centro, pulsando com uma luz azulada e hipnótica que lançava sombras dançantes sobre tudo, estava o núcleo quântico da Quimera, uma esfera de cristais entrelaçados e circuitos de luz, suspensa num campo de contenção magnética. O zumbido baixo e constante que emanava dela parecia o som de um novo deus pensando.
Dra. Mei Lin aguardava-os ao lado do núcleo, a postura calma, os olhos brilhando com a mesma luz fria e inteligente de sua criação. O Comandante Volkov, que Leonardo pensara ter sido neutralizado em Zurique, mas que sobrevivera, estava ao lado dela, uma montanha de músculos e tecnologia militar, seu novo braço direito. "Bem-vindo ao futuro, Leonardo Bellini," Mei Lin disse, a voz desprovida de qualquer emoção. "Um futuro que seu