18. Laços invisíveis , perigos reais
O eco da intervenção anônima ainda ressoava nos ouvidos de Sabrina, uma mistura dissonante de terror e um alívio que ela hesitava em admitir. Chegara em casa como um fantasma, os eventos da tarde gravados em sua mente com a nitidez de um pesadelo. Os homens no carro escuro, seus sorrisos predatórios, o súbito bloqueio, a eficiência fria de seus salvadores desconhecidos. E a certeza avassaladora que se seguira: Leonardo. De alguma forma, de algum lugar nas sombras que ele habitava, ele a estava protegendo.
A constatação não trouxe paz, apenas um turbilhão ainda mais caótico de emoções. Gratidão? Sim, por estar viva. Medo? Absolutamente, pois aquela proteção significava que o perigo era real, direcionado a ela por causa dele. E uma confusa e incômoda… conexão? Aquele homem, um enigma envolto em escuridão e perigo, ligado à temida família Costello, arriscava-se – ou arriscava seus recursos – para mantê-la segura. Por quê? A pergunta a assombrava, misturando-se à imagem de seus olhos azui