104. Ilhas de segredos e a frieza da vingança siberiana
O ar na ilha do Pacífico era enganosamente doce, perfumado pelo sal do mar e pelas flores tropicais. Mas para Sabrina, agachada com Zara e Anja num ponto de observação no alto de uma colina vulcânica, cada brisa parecia carregar um sussurro de perigo. A vila de sua mãe, Eleonora, antes um refúgio de paz e luxo, agora parecia uma fortaleza inimiga, aninhada num vale verdejante. Com os binóculos de alta potência fornecidos pelos Guardiões da Verdade, Sabrina podia ver os homens de Rocco. Eles não patrulhavam como guardas, mas como caçadores, movendo-se com uma arrogância brutal, cercando a propriedade, selando cada possível ponto de fuga.
"Eles não estão tentando invadir," Zara, a ex-agente do Mossad, murmurou ao lado de Sabrina, os olhos fixos num scanner térmico. "Estão criando um perímetro de contenção. Estão prendendo alguém lá dentro." "Minha mãe," Sabrina respondeu, o coração apertado. "Rocco já a tem." "Mas há algo mais," Anja, a especialista em infiltração, sussurrou, apontando