76. O santuário da fênix e o peso da verdade
A poeira da Sicília, carregada com os fantasmas de gerações de Costellos e Bellinis, ficou para trás. O que se seguiu à noite apocalíptica na vila de Tulio foi um borrão de movimentos clandestinos e silêncio protetor. Guiados por Kadir e seus Guardiões da Verdade, Leonardo e Sabrina foram transportados através de uma rede invisível de aliados, longe da fúria dos remanescentes da famiglia Costello, da cobiça do Consórcio Sombra e dos olhos curiosos das agências de inteligência do mundo.
O santuário deles era um antigo mosteiro bizantino, incrustado nas falésias de Meteora, na Grécia, um lugar onde monastérios pareciam flutuar entre o céu e a terra. Ali, em meio a afrescos milenares e um silêncio que parecia conter a sabedoria de séculos, Leonardo finalmente teve a chance de se curar. Os ferimentos em seu corpo, testemunhas de sua jornada brutal, foram tratados por um médico da Ordem dos Guardiões, um homem que parecia tão versado em suturas quanto em filosofia antiga. Mas eram as ferid