O ar no santuário dos Guardiões da Verdade em Meteora, antes pesado com a incerteza e a dor da cura, agora vibrava com uma nova e perigosa energia. A decisão de Leonardo e Sabrina de usar a Serpente de Cristal uma última vez, não para vingança, mas para uma "reinicialização" da justiça, dera a todos um propósito, um foco. A caçada pela verdade se transformara numa missão para forjar a liberdade. O alvo: o Banco de Compensações Internacionais (BIS) em Basel, Suíça, o coração neurológico do sistema financeiro global e, segundo a inteligência de Beatriz, o covil digital onde o Consórcio Sombra guardava seus segredos mais sombrios.

A sala de estratégia dos Guardiões, uma câmara antiga cujas paredes de pedra haviam testemunhado séculos de segredos, agora era iluminada por mapas holográficos e fluxos de dados projetados por Beatriz. Leonardo, de pé, o corpo mais forte, as cicatrizes um lembrete de tudo o que haviam superado, liderava o planejamento com a autoridade de um general e a precisã