Martha
Na tarde seguinte, na mansão Walker, Martha supervisionava cada detalhe da mesa de chá: porcelanas delicadas, guardanapos rendados, flores frescas em tons rosados, bolos e petit fours organizados com perfeição. Tudo precisava transmitir elegância, mas, para ela, era mais do que um chá.
Assim que Elizabeth pisou na entrada principal, o mordomo a recebeu com formalidade.
— Seja bem vinda, senhora Walker. Por aqui por favor.
Ele a conduziu diretamente até a sala de chá. Elizabeth sempre achava tudo muito formal ali; parecia haver uma sala para cada ocasião.
Ao ser anunciada, viu Martha aproximar-se com um sorriso frio, mas educado, o que surpreendeu Elizabeth, as poucas vezes que se encontravam, ela era sempre fria e ríspida com ela, assim como John.
— Elizabeth, querida, que bom que veio — disse Martha, estendendo a mão em um cumprimento elegante. — Entre, por favor.
— Senhora Sinclair — respondeu Elizabeth, com um sorriso contido. — Obrigada pelo convite.
Quando deu mais alguns