O mundo de John pareceu parar. Cada pensamento se esvaiu, substituído por uma onda de pânico que gelou seu sangue. O ar parecia pesar toneladas, a visão do amor de sua vida e da filha inocente tornando a escolha impossível, seus olhos se tornaram turvos como se fosse desmaiar.
Elizabeth mesmo amarrada a Mary, sentiu o pavor inundar seu ser, não por medo da morte, mas pelo que estava prestes a acontecer.
— Mãe, o que está acontecendo. Tô com medo. — Mary começou a choramingar ao perceber que não era brincadeira.
— Está tudo bem. — Tentou tranquilizar a filha e depois começou a murmurar uma oração de súplica.
— Não… — murmurou John, quase inaudível, o peito apertado — isso… isso é loucura… não pode ser…
Elizabeth olhou para ele, olhos firmes tentando transmitir força. Mary agarrava-se a mãe, sem entender completamente, mas sentindo o medo que emanava de todos ao redor.
— John… — a voz de Elizabeth saiu trêmula, mas firme — faça o que ele mandar… mas não perca a esperança.
John caiu de