John parou o carro a alguns metros de vários galpões abandonados, desligou o motor e manteve o volante firme entre as mãos, respirando profundamente para controlar a adrenalina que pulsava em seu peito.
— Ok… — murmurou para si mesmo, ajustando o tom de voz — só mais um pouco. Carlson, está me ouvindo?
— Sim, senhor. Ouvindo e vendo.
— Não façam nada antes que Elizabeth e Mary estejam seguras. Não importa o que aconteça comigo. A prioridade é as duas. — A voz de John era tensa.
Houve uma pausa.
— Eu entendo senhor. — A voz de Carlson sempre controlava denotou certo receio.
Um microdispositivo quase imperceptível, fixado discretamente como um botão na camisa de John, transmitia imagem e áudio em tempo real para a equipe de apoio. Assim que desceu do carro, ergueu o olhar e avistou um drone pairando acima, acompanhando cada movimento. Conferiu o celular, onde a rota previamente traçada piscava na tela como uma linha de guia.
À distância, Carlson coordenava sua equipe e os policiais.