O galpão parecia encolher, o ar rarefeito. John estava destruído, Elizabeth tentando ser a rocha no meio do caos, Mary inocente sem compreender a gravidade. E David… alimentando-se do sofrimento, pronto para dar seu próximo passo.
David ergueu a arma, o cano reluzindo sob a luz fraca da iluminação amarela do galpão. O olhar cruel queimava em direção a John.
— Se não escolher… — disse lentamente, o tom carregado de veneno — as duas morrem.
Um homem encapuzado apareceu das sombras e apontou uma arma para a cabeça de Elizabeth enquanto David apontava a sua arma em direção a Mary.
— Acha que eu não tenho coragem? — A voz diabólica e o olhar sério não deixou dúvidas que ele atiraria em Mary.
John olhou para Elizabeth que permanecia com o olhar de uma paz que John não entendia e depois para a de Mary, que fechou os olhos choramingando abraçado a mãe.
Ele ergueu a mão livre, os dedos prontos para começar a contagem. O silêncio era tão pesado que se podia ouvir a respiração trêmula de Elizab