John não soube quanto tempo ficou ali sentado com o rosto entre as mãos em uma oração que ele nem sabia fazer.
Ela não percebeu quando Adam saiu da sala de emergência e conversou com Sara, Daniel e Marcus. Depois foi até onde John estava.
— John. — A voz firme de Adam soou atrás dele.
John se virou abruptamente, os olhos vermelhos, marejados, quase irreconhecíveis. Levantou de um impulso e foi até o médico.
— Adam... pelo amor de Deus... me diz que ela vai ficar bem... me diz! — segurou o amigo pelo braço, com a força de um homem à beira do colapso.
Adam pousou as mãos nos ombros dele, apertando levemente.
— Escuta... escuta o que eu vou te dizer. — respirou fundo, sério. — Foi um milagre, John. Eu ainda estou tentando entender como... mas os exames não mostram nenhuma fratura, nenhuma lesão na coluna, nem traumatismo. Apenas escoriações, hematomas e muita dor muscular. Mas... ela está bem. Ela vai ficar bem. O anjo da guarda dela trabalhou muito bem.
John piscou, sem acreditar no que