— ELIZABETH!
O grito de John ecoou por todo o salão, cortando o som ambiente, abafando até a música suave que tocava discretamente.
O som do corpo dela rolando degrau após degrau foi um ruído seco, brutal, que perfurava os ouvidos de quem assistia, paralisado, incapaz de reagir. O bater surdo contra a madeira e o impacto final no chão gelaram o sangue de todos. Mãos cobriam bocas em choque, olhos arregalados, expressões de puro horror se espalhavam pelo salão.
Quando, enfim, ela parou após o último degrau, imóvel, o mundo inteiro pareceu congelar.
Um silêncio sepulcral tomou conta do ambiente por um segundo... e então o caos explodiu.
John ficou em estado de choque. Por instantes, não conseguiu se mover, apenas encarava Elizabeth estirada no chão, pálida, o rosto marcado por arranhões. A mente dele gritava, mas as pernas se recusaram a obedecer. Num ímpeto, tentou correr até ela, mas foi contido com força por Marcus e Daniel enquanto ele gritava feito louco..
— Me soltem! Ela precisa