O elevador subia em silêncio, e Elizabeth podia ouvir apenas o som suave do próprio coração. Apertava o terço contra o peito, um lembrete de que aquele momento era real. Seus olhos refletiam nas portas espelhadas: a mulher que via não era mais a mesma que partira meses antes, machucada e insegura.
Quando as portas se abriram, um corredor luxuoso a recebeu. As luzes douradas criavam um ambiente cálido, e o chão de mármore refletia o brilho de cada detalhe. Duas fileiras de arranjos florais, discretos mas sofisticados, guiavam seus passos até uma porta dupla de madeira nobre.
Elizabeth respirou fundo. Sentia ansiedade e emoção a cada passo. Antes que pudesse tocar na maçaneta, a porta se abriu suavemente por dentro.
O salão era amplo, finamente decorado com flores em tons suaves e uma iluminação tênue que conferia ao ambiente um ar de sonho. Uma banda tocava uma música romântica, enquanto, em meio àquele cenário encantado, seus olhos encontraram os dele.
Lá estava John.
Ele vestia um t