MIRELA
Semanas depois...
A luz fraca do abajur desenhava sombras na parede, mas eu nem precisava enxergar direito para saber onde colocar as mãos. Thiago estava ali, de costas contra a cama, a respiração já acelerada antes mesmo de eu tocar nele. A noite tinha sido longa, cheia de olhares roubados e palavras não ditas, e agora não havia mais razão para esperar.
Me aproximei devagar, deslizando os dedos pelo peito dele, sentindo os músculos contraírem sob a pele quente. Ele soltou um som baixo, quase um gemido engasgado, quando minha boca encontrou o pescoço dele. Beijei devagar, mordiscando levemente, e ele arqueou o corpo para mim, as mãos agarrando minha cintura com força.
— Você tá me matando pequena. — ele murmurou, a voz rouca.
Sorri contra a pele dele, deslizando as mãos para baixo, até o cós do jeans. Abri o botão com um movimento rápido, sentindo o calor dele através da roupa. Ele estava duro, e eu não resisti — pressionei a palma da mão contra ele, ouvindo o ar escapulir d