Ao abrir os olhos, Sigmund viu-se às margens de um rio.
Trêmulo, extremamente dolorido, ele suspirou.
A enegrecida e amarga água do rio o trouxe enjoo, sem forças, ele apenas se virou de lado e pôs para fora toda a água que ingerira.
Ofegante, estressado, ele deitou com a barriga para cima, tentando recuperar-se. A dor já não era intensa, o que era razoável.
Ele tentou levantar, sem sucesso, afinal não havia mínima força em suas pernas para tal. Ele não insistiu, arrastou-se até o monge que, apesar de desacordado, não mais parecia profundamente dormente.
— É hora de acordar, monge! — chamou, concentrando-se e usando sua sinfonia para estimular seu despertar.
O monge acordou, expelindo a água do rio.
— Seu desgraçado preguiçoso! — comemorou, ainda irado.
— Desgraçado preguiçoso? — perguntou o monge, tonto, fazendo careta pela amargura que impregnava seu paladar.
— Odeio-te, já disse isso, monge? — indagou, tentando levantar-se, sem sucesso. — Ótimo, agora eu sou o inútil! — iro