Apesar da voz mais grossa, Sigmund virou e identificou Vanhi pelos olhos, cor de mel, agora, mais claros. Estava maior, sorriu, deixando os caninos levemente saltados a mostra, característica que ele nunca notou dado o fato de Vanhi estar sempre sério e nervoso.
— Vanhi?
— Como está, criança? — Aproximou-se, observando-o. — Parece muito bem. Que os Nats sigam abençoando-o!
— Estou bem. Obrigado.
— Cuide-se! Posso falar em nome de todos quando digo que aquele momento se foi e não há nada pelo que deva se culpar; então se culpa se passar em sua mente, em algum momento, ignore… é mentira!
— Como conclui que não tenho culpa? Ainda matei porque quis.
— Por que concluiríamos que uma explosão é a grande vilã e ignoraríamos aquele que acendeu a bomba?
— Posso ter matado um dos seus e nem me lembro…
— Não é possível remover a culpa da bomba; mas ela só fez o que foi criada para fazer… Aquele que a confeccionou e comburiu deve carregar todo o pesado fardo das mortes causadas por ela, só.
— E qu