Luciana é uma médium que tem medo de espíritos. Alex é um fantasma solitário que pede a ajuda dela para descobrir quem o matou. Luciana decide ajudar e mesmo com um pouco de receio, ela se muda para a casa dele e tem que aguentar o seu fantasma a seguindo para todos os lugares. Mas isso faz com que as recordações de quando o fantasma da sua irmã gêmea tentou a matar, voltem. Desde esse acontecimento, ela inibe seu lado sensitivo a poder de remédios. As coisas mudam de rumo quando ela conhece Mary Ann e Harriet, duas wiccanas que prometem ajudá-la a controlar seu dom, e a medida que vai aceitando seu dom, Holle a persegue tentando tomar seu lugar. Mary Ann suspeita de que na verdade não seja o espírito da sua irmã, mas sim uma coisa mais insidiosa. Como se já não bastasse isso, a criatura de olhos azuis flamejantes que assassinou Alex está assombrando as garotas, isso as faz suspeitar de que seja tudo parte de um ritual antigo para despertar um demônio. E então começam a investigar. Até onde essa investigação as levará?
Ler mais|16 de abril de 2014
Era uma manhã fria em Large Field. Poucos estudantes tiveram coragem de deixar suas camas aconchegantes para irem ao colégio.
São Marcos era um prédio de quatro andares com uma quadra grande de basquete, um campo de futebol e um salão de natação. Os jardins eram bem cuidados, os pátios e corredores amplos. Mas, apesar de seu tamanho, estava longe de ser o colégio perfeito.
O quarto andar estava em reforma desde o ano passado. As carteiras estavam rabiscadas com palavrões e desenhos obscenos. Os muros foram pichados e vez ou outra sumiam computadores ou coisas do laboratório. Sem contar as brigas que aconteciam durante o intervalo ou em campo. Sem dúvida, São Marcos era o inferno.
Enquanto o professor Armando enchia a lousa de exercícios, Christopher olhou para o lugar vazio de Alexander e suspirou. Já fazia duas semanas que seu amigo estava cabulando aulas. O pior era que ele ia ao colégio e em vez de estudar, preferia arranjar confusão, provocando os outros alunos.
Christopher sabia que se Alexander continuasse agindo como um idiota, reprovaria outra vez e o que ele menos queria era que seu único amigo – o único que não o achava esquisito -, reprovasse. Já era ruim o bastante não ter com quem formar dupla no laboratório, então, imagine passar o ano seguinte sozinho… Sem ninguém com quem conversar? Ele já estava pensando em deixar o colégio e voltar a estudar em casa.
— Ei, está pensando no quê? — Lorena perguntou.
Ele virou-se encarando a albina, de belos olhos castanhos. Então, deu de ombros.
— Aposto que ele está assim por causa do ruivo. — Disse um garoto de cabelo castanho escuro, que estava sentado atrás de Lorena. Ele usava uma camiseta rosa, uma calça jeans justa e um all-star preto. Suas unhas estavam pintadas de preto e ele usava uma sombra rosa nos olhos e um pouco de brilho nos lábios. Seu nome era Jake e ele era o melhor amigo de Lorena.
Lorena riu, baixinho, concordando com Jake. Christopher revirou os olhos, irritado com os dois.
Que ideia… Ele não era gay! Só se preocupava com um amigo. Como alguém podia ver malícia nisso? Jake achava que todo mundo era igual a ele!
Christopher virou-se para frente e começou a copiar o que estava na lousa em seu caderno.
Lorena se inclinou para se aproximar de Christopher. Jake se abaixou e com um sorriso malicioso olhou a calcinha dela.
— Você vai à festa da Iris, essa noite? — Lorena sussurrou no ouvido dele o deixando arrepiado.
Christopher tinha uma queda por Lorena, mas nunca admitiu por ela ser namorada de seu irmão Adam. No entanto, Christopher suspeitava que Lorena sabia pela forma como se insinuava para ele, sempre o provocando.
— Ainda não sei. — Christopher foi grosso sem querer.
— Ai! — Lorena fez um bico.
Jake se endireitou e olhou para o lado para ver se alguém vira o que ele acabara de fazer. Seus olhos encontraram os de Harriet, que como sempre, o encarava de forma obsessiva. Seria assustador se Jake não gostasse de ver a garota morrendo de amor por ele. Só para provocá-la, piscou para ela, fazendo-a sorrir para ele.
Christopher sentiu o celular vibrar em seu bolso e o pegou. Acabara de receber uma mensagem de Alexander. Curioso, ele abriu a mensagem e leu-a:
“Te espero no porão. Enviado por Alex”.
O que podia ser tão importante para Alexander chamá-lo no meio da aula?
— Ah, olha só isso! — Falou Lorena rindo ao ver a mensagem que Christopher recebeu.
— O quê? — Perguntou Jake curioso.
— O que está acontecendo? — O professor se virou, irritado com a interrupção. — Por que tantos risos e sussurros? Jake? Lorena?
— O quê? Não fiz nada, professor. Juro! — Falou Jake com ar de quem aprontou algo.
— Sei… É o santinho da classe. — Falou o professor com sarcasmo.
Lorena se endireitou rapidamente e começou a escrever, na esperança de que o professor a ignorasse.
— Santinha! — Jake corrigiu o professor, arrancando alguns risos da classe.
— Que seja! — O professor ajeitou seus óculos e engrossou a voz como quando queria mostrar que estava falando sério. — Ou se comporta ou o mando para a detenção! — O professor virou-se e voltou a copiar a lição na lousa, esquecendo-se de dar uma bronca em Lorena.
Lorena sorriu. Mais uma vez, seu truque deu certo.
— Com licença, professor? — Christopher levantou-se e esperou que o professor lhe desse atenção.
O professor virou-se e encarou Christopher. Ele era um de seus alunos preferidos, por isso, ele dava atenção especial a ele.
— Sim, Christopher? — Disse o professor.
— Será que posso ir ao banheiro? — Christopher não se sentia bem mentindo para alguém tão legal quanto Armando, mas não tinha outra opção.
— Ok. Não demore? — Falou o professor.
— Sim. Obrigado, senhor. — Disse Christopher antes de deixar a sala.
† † †
Lá estava ele, parado na escadaria que levava ao porão. Sua jaqueta jeans estava amarrada de qualquer jeito a sua cintura. Os cadarços de seu all-star encardido estavam desamarrados. Sua camisa do Slipknot estava rasgada na altura do ombro. Seu cabelo naturalmente ruivo estava desgrenhado. Ele fedia a cerveja e cigarro.
— Você veio! — O ruivo sorriu ao ver Christopher se aproximando.
— Tomar um banho de vez em quando é bom, sabia? — Falou Christopher.
— Eu tomaria se tivesse um banheiro. — Falou Alexander chateado.
— Ah, na sua casa não tem um, né?! — Falou Christopher balançando a cabeça.
— Não estou mais em casa! Discuti com meu pai e com minha madrasta e fugi. — Disse Alexander.
— Como assim, fugiu? Para onde? — Disse Christopher.
— Ah! — Alexander suspirou e cruzou os braços, fazendo cara feia. — Estou ficando em uma construção abandonada, sabe? De boa… Tenho alguns trocados. Vou sobreviver. E de mais a menos, eu como no colégio.
— Meu deus! O que você tem na cabeça? Não pode viver assim! — Falou Christopher.
— Eu não posso é viver com aquela estúpida que o meu pai arranjou para substituir a minha mãe. — Falou Alexander revoltado.
— Por que não vai embora com seus avós? — Sugeriu Christopher.
— Eles não me querem! Minha mãe não me quer! Ninguém me quer! Aposto que se eu morresse agora, ninguém sentiria minha falta. — Alexander disse.
— Sua mãe não pode cuidar nem dela mesma! Coitada! — Falou Christopher.
E era verdade. A mãe de Alexander vivia em um hospital psiquiátrico desde que ele tinha oito anos de idade. Era uma mulher bondosa, mas muito doente.
— Ele é um infeliz! — Falou Alexander. — Não podia tê-la abandonado. Ele deveria cuidá-la e amá-la para sempre. Desgraçado! Odeio mais ainda aquela vadia que ele botou no lugar da minha mãe.
— Alex? Tente entender… A sua mãe é uma mulher doente. O seu pai tinha o direito de refazer a vida dele. Além do mais, já faz anos que ele está com a Eva. Já era para você ter superado. — Falou Christopher.
— Superado? — Repetiu Alexander apagando seu cigarro. — Cara? A Eva faz o que pode para me tirar do sério. Não aguento mais!
— E as suas irmãs? Pense nelas? Elas devem estar preocupadas com você. — Mas então Christopher se lembrou que Iris daria uma festa aquela noite.
Alexander abaixou a cabeça, aborrecido.
— A Brittany, sim. Mas a Iris… E olha que a Brittany nem é minha irmã e se importa mais comigo que a Iris.
— Se quiser, pode ficar na minha casa. — Disse Christopher. — Não acho que Adam se importe.— Valeu cara, mas não quero incomodar. — Disse Alexander.
— Você nunca incomoda. — Christopher ouviu o sinal tocar. — Eu tenho de ir. Nos vemos depois?
— Tudo bem? — Disse Alexander estendendo o braço com o punho cerrado.
— Tudo bem. — Christopher tocou no punho dele e se foi, apressado.
Havia algo que há muito tempo atormentava a alma de Christopher e que ele gostaria de compartilhar com seu melhor amigo… Um segredo que poderia dar um novo sentido a vida dele, mas Christopher tinha medo de se expôr.
Em um mundo onde pessoas diferentes eram tão odiadas, ele não seria melhor que o branco ou o negro, o índio ou o gay. Seria igualmente, desprezado. E, pior, temido! E isso era o que ele menos queria. Ser humano era mais complicado do que parecia.
Alexander se deitou em um dos bancos do pátio, pensando em como as coisas seriam diferentes se sua mãe fosse normal.
“Você sempre foi e sempre será um fracassado, Alex”, a voz de sua madrasta ecoava em sua cabeça.
Ele não era um garotinho mimado que odiava a madrasta sem motivos. Não! Motivos para odiá-la, ele tinha de sobra. Ela sempre foi boazinha com Iris – por algum motivo que ele jamais compreendeu – e perversa com ele.
Iris sempre se vendeu por uma Barbie ou um doce, e nunca confirmou as histórias de um garotinho assustado… Só Brittany ficou do lado dele, mesmo que nem sempre fosse corajosa o bastante para enfrentar a própria mãe.
Ah, Brittany! Alexander sentia tanta falta dela! Será que ela também sentia falta dele?
O celular de Alexander tocou e ele encarou a tela por um tempo, em transe, antes de abrir a mensagem enviada por Christopher:
“Te espero no porão”.
Só isso? “Te espero no porão”? Alexander arqueou uma sobrancelha. Christopher era legal, mas, às vezes, agia de forma estranha.
Alexander foi até o porão, usando a luz de seu celular para iluminar o caminho.
— Chris, cadê você?
Ele ouviu um objeto tilintar no escuro.
— Aí, velho… Na boa… Não tô com saco para isso. Deixe de gracinha e apareça logo. — Disse Alexander.
A porta se fechou com uma batida. Alexander revirou os olhos e foi até a porta e girou a maçaneta. A porta estava trancada.
— Abre essa droga? Isso não tem graça! — Alexander bateu à porta com força.
Alguém soprou no ouvido de Alexander. Assustado, ele virou-se, mas não viu ninguém.
— Quem está aí? — Alexander forçou a maçaneta, tentando sair daquele lugar.
Dois braços fortes e gelados agarraram Alexander. Ele lutou, mas percebeu que não podia medir forças com quem quer que fosse aquela pessoa porque era mais forte que ele. Facilmente, aquela coisa o imobilizou.
— Quem é você? — Alexander perguntou, mas não ouviu uma resposta. Em vez disso, sentiu duas presas afiadas perfurarem seu pescoço.
Todo o seu sangue foi drenado em menos de dois minutos e ele sentiu a vida se esvaindo de seu corpo rapidamente. Ele viu um garotinho assustado sentado no colo de uma mulher perturbada… Viu Iris o encarando com um misto de pena e desprezo… Viu Christopher sorrindo, embora parecesse triste… Viu Brittany, tão linda como sempre, o encarando, inexpressiva. E depois, ele foi jogado no chão e tudo ficou escuro.
Escuro…Escuro…
Frio…Frio…
Alexander nunca pensou que morrer fosse assim…
Sempre imaginou que iria direto para o céu ou para o inferno, mas ficou ali mesmo, onde morreu. Encarou seu corpo morto diante de si, apavorado. Aquilo estava mesmo acontecendo? Não era um pesadelo?
Quando a porta se abriu, o representante da turma passou por ela. Ele estava com uma lanterna na mão e quando viu o corpo no chão se espantou. Engraçado… Alexander sempre imaginou que Henry Dornelles ficaria feliz em o ver morto.
Logo, o porão foi tomado por curiosos e policiais.
Alexander continuou agachado no canto, ainda tentando absorver a informação, quando viu Brittany e Christopher tentando chegar até seu corpo, mas serem impedidos pelos policiais.
— Alex não pode estar morto! — Gritou Brittany.
— Não. Meu deus! Não! — Repetia Christopher.
Alexander se levantou e se aproximou deles. Tocou no ombro de Christopher.
— Estou aqui. — Ele disse, mas o amigo não o ouviu.
Tocou a face de Brittany, mas ela não sentiu. Recuou e encarou os dois.
— Estou aqui! — Gritou, mas eles não o ouviram.
Brittany abraçou Christopher.
Alexander se afastou, se ocultando nas sombras.
Amanda estudava seu grimório quando ouviu uma batida em sua janela. Quem podia ser? Levantou-se e foi ver. Ah, mas se fosse Aaron… Ele veria só o escândalo que ela faria! Aquele infeliz…— Boa-noite? — Disse Henry sorrindo, tímido. Ele estava parado na sacada.— É alérgico a campainha? — Disse Amanda com as mãos nos bolsos de seu robe com estampa de flores.— Não. É que… Está tarde. Não queria acordar os seus pais. Só isso. Só passei para vê-la, mas se quiser, eu vou embora. — Ele disse.— Não. Desculpe? Fique. — Falou Amanda.— Tem certeza? — Ele disse. — Não quero incomodar. Não quis acordá-la. Só bati em sua janela porque vi a luz acesa.— Você… Quer entrar? — Ela sorriu.Henry se aproximou dela e ela pensou que ele fosse beijá-la, mas ele apenas acariciou seu rosto.— Tem certeza?— Confio em você. — Disse ela pegando a mão dele e o puxando para seu quarto.— Muito bonito o seu quarto! — Falou ele olhando ao redor.— Obrigada. — Ela disse e se sentou na cama. Ele sentou-se ao lado
Jordana sentiu suas costas tocarem a parede fria da varanda. Estava encurralada, mas ousou negar:— Não sei do que está falando.— Kentin e você estavam dançando quando ele recuou e disse que voltava logo, que pediria umas bebidas para os dois. Sem querer, ele esbarrou em Bradley Kepler. Desculpou-se, mas Brad não aceitou as desculpas dele e bateu nele. Quando você percebeu que seu namorado não poderia se defender e levaria uma bela surra, ficou cega pelo ódio e atacou Brad.— Isso é ridículo. — Jordana riu nervosa. — Brad tem o quê? Uns dois metros de altura. Acha mesmo que uma garotinha como eu acabaria com um gigante daqueles? Nem que eu lutasse karatê.— Quando ficou cega pelo ódio, algo sombrio despertou dentro de você… Algo com garras e olhos vermelhos. — Falou Henry tão perto dela que seus corpos se tocaram. J
Golden Valley era uma cidade vizinha de Large Field, com fortes influências irlandesas e escocesas, o que a tornava única e encantadora como um pedacinho do paraíso, tão diferente de Large Fiel com aquela arquitetura gótica e fria… Tinha flores e cores e aromas por toda parte. As pessoas eram bem-humoradas, educadas e prestativas. Crianças pobres e ricas se misturavam enquanto brincavam na praça jogando bola ou correndo umas atrás das outras em um tipo de pega-pega.Um homem se ofereceu para ajudar uma senhora a carregar suas sacolas, um açougueiro foi até a frente de seu estabelecimento e jogou uma linguiça para um vira-lata que era só pele e osso, uma mocinha de sorriso meigo saiu de uma padaria e deu um croissant a um mendigo. Um menino deu uma flor a Emma e sorriu para ela.— Seja bem-vinda a Golden Valley, senhorita. — Ele disse e se afastou antes que ela pudesse agra
Emma colocou algumas coisas em uma mala de mão e pegou a chave do carro de sua mãe. Ela iria para uma cidade vizinha e talvez ficasse lá por alguns dias. Por isso mesmo, decidiu ir até a casa de Christopher se despedir dele. Emma tocou a campainha e esperou.— Ora, ora… Quanta honra! Uma caçadora em minha porta! Veio falar com Christopher ou matá-lo? — Disse Lorena sorrindo, mas sem conseguir disfarçar seu ódio.— Ele está? — Emma perguntou.— Chris? — Gritou Lorena e se voltou a Emma. — Por favor? Entre? Sabe? Nós, vampiros, não somos tão indelicados a ponto de deixar uma pessoa parada do lado de fora, esperando.— Estou bem aqui. Obrigada. — Falou Emma.Christopher havia falado demais ou Lorena andou os espionando.— Ah, por favor? Queira desculpá-la? Ela só estava brincando.— Disse
Amanda despertou e percebeu que estava deitada em uma calçada em frente a uma velha loja de brinquedos. Como ela fora parar ali? Não se lembrava. Olhou a sua volta. Onde estava? Ainda parecia Large Field, mas uma versão sombria da mesma porque a cidade parecia abandonada. Tinha folhetos e folhas de jornais e embalagens de produtos espalhados pelas ruas. Em um poste, tinha um cartaz que dizia que Amanda estava desaparecida. Ela arrancou o cartaz e o encarou.— Meu deus! Quanto tempo fiquei desaparecida? O que aconteceu aqui? — Disse Amanda angustiada.Ela correu até sua casa e quando chegou lá, chorou ao ver que a mesma estava em ruínas. Parte do teto havia desabado, as gardênias que sua mãe tanto amava, estavam murchas; a porta estava arrebentada e tinha tábuas pregadas em “x” nas janelas sem vidros.Amanda atravessou a porta que estava fechada – felizmente, ainda tinha seu poder – e olhou a sala. As paredes estavam pichadas com frases – provavelmente, escritas por um babac
— Mary? — Ela chamou a amiga que dormia ao seu lado na mesma cama. Mas Mary Ann não acordou. — Ah, deus! Aqui não. Por favor? — Luciana disse baixinho e apertou o colar com pingente de guitarra, fechando os olhos e pensando em Alexander. Ele dissera que ajudaria se ela precisasse, não?Amanda gritou. Luciana se assustou e gritou também. Mary Ann despertou, sobressaltada.— O que foi?— Não sei. Ouvi a Amanda gritando! — Disse Luciana pulando da cama. † † †A velha pulou em cima de Amanda e arranhou o rosto dela. Amanda tentou escapar passando através dela, mas não conseguiu. De alguma forma, seu poder travou.— Socorro! Alguém me ajude, por favor? — Gritou Amanda, desesperada.Mary e Luciana vieram, correndo. A velha saiu de cima de Amanda e apareceu atrás de Luciana, agarrando-a pelo cabelo. Luciana gritou.
Último capítulo