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Fantasia
Raquel Souza  Completo
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Resumen
Índice

Sinopsis

ProtetorPoderosoDificuldadesJuventudeMistérioFantasia obscuraMitologia

Se há dor em tudo, é realmente necessário curar? O que dói em ti? Presente, passado, futuro O tempo. No fim do dia, O anseio de tudo que vive é apenas ser livre! Mesmo que doa. O existir. Loucos podem chorar? Loucos podem lutar? Amar? Doentes podem curar? A razão. Estava a Dor A indagar... Nada faz sentido, Tudo está ligado! A vida. *** O passado, o presente e o futuro de Sigmund chocam-se. Destinado a uma grande responsabilidade, ele precisará ir contra quem é e quem foi para atingir seus objetivos. *** Leia com discrição. Deixo desde já o alerta de gatilhos, muitos assuntos sensíveis serão abordados.

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Último capítulo

  • Epílogo: Saudações, Futuro Eu — Parte Dois

    A quarta conta carrega a palavra Horda. Poderia ter feito uma para cada um, mas o sofrimento que os impus é o mesmo e recordar-me de todos juntos manifesta meu pesar por agir contra a família que me foi entregue.Como Algos, é meu dever, acima de tudo, zelar pelos sétimos. Se tivesse falhado, não teria culpa, mas não foi negligência, foi ataque!A horda detém o mesmo fervor e lealdade a Macária que Zari; servem-me como horda com a mesma intensidade. Amam-me como pai e eu os amo muito mais do que consigo expressar.Não precisamos falar do maldito desdém.Falemos do maior pecado que cometi contra meus filhos: eu, Algos Jamon, incitei a Loucura dos meus para ter soldados sanguinolentos. Instilei tanto ódio, insanidade, que alguns têm sequelas que não pude curar.Usei de sua Loucura para ter soldados na guerra no plano vivo, como desculpa para ataques armados à décima quarta escadaria… Usei de sua Loucura para favorecer-me politicamente, como ferramenta de manipulação da bondade e empatia

  • Epílogo: Saudações, Futuro Eu — Parte Um

    Saudações, futura encarnação minha!É com pesar e gozo que vos escrevo. Gostaria de estar lhe escrevendo para dar boas-novas, mas sinto dizer que este não é o cunho da conversa.Em uma breve estrofe creio poder resumir a situação em que me encontro como caótica e levemente deplorável. Estou momentaneamente satisfeito com os míseros esforços que pude fazer em nome da sobrevivência até ti.É muito insatisfatório lidar com a derrota e, caro eu, deixando meu ego de lado pela primeira vez, confesso que perdi as guerras: interna e externa.O conflito interno vem se estendendo por tempo demais e só percebi estar perdendo recentemente. Infelizmente, tarde!Antes de aprofundar-me na insana sinfonia caótica que me envolve, há pontos que precisam de esclarecimento, ou, talvez, apenas necessitem ser levantados para tentar dar-lhe mínima paz ou amenizar sua confusão.Se encontrou Roxx, a moça dos olhos como os teus, e ainda não teve contato com os sétimos, quero pedir-lhe calma. É cedo e os evento

  • μδ

    Iven, seu general, seus tenentes-generais e seu aprendiz iniciaram seus lentos passos, rumo a décima quarta escadaria. O rapaz portava um tanto e uma longa flauta doce, com baixo em fá.— Bom dia, irmãos, sobrinhos, criança! — Iven sorriu, gentil.Aldous retribuiu com um sorriso e eles juntaram-se à lenta marcha.Ianos juntou-se, cumprimentando-os com meia flexão, em silêncio.Chegando no décimo quarto salão principal, Alexa os aguardava de pé, próxima à entrada. Era possível observar os selamentos que delimitavam a área do desafio no fundo do salão.Todos cumprimentaram-na, seguindo a ordem hierárquica.— Bom dia, meus irmãos. — Alexa sorriu.Aldous foi incapaz de não fugir o olhar, nitidamente incomodado.O arrepio alastrando-se em seu corpo foi visível e sua palidez atenuou, como se estivesse diante de seu pior pesadelo. Ele respirou fundo.— Hoje, receberemos em nossa casa: Allatu — anunciou Alexa. — Espera-se que o vencedor seja correto e reto perante às leis de nossa mãe e de su

  • μδ

    O extremo relaxamento ao atestar a saúde de Serena fora orgástico.Sigmund deixou o embrulho ao seu lado e a retornou ao estado semiconsciente devagar. Do estado inicial, ela despertou só.Apreensivo, ele a olhou por alguns instantes.— Está bem!?Serena vocalizou algo ininteligente.Preocupado, Sigmund apressou-se para averiguá-la novamente.“Não é possível que eu tenha errado!”, pensou, odiando-se.— Calma, irmão. É brincadeira! — gargalhou.— Brincadeira, Serena!? Isso é brincadeira!? — repreendeu, irado.Ela sentou, gargalhando.— Isso não é engraçado! O que você tem na cabeça!?— Desculpa, não resisti… Zari estaria morrendo de rir agora…— Argh! Que susto!— Voltando ao trabalho… — riu, contendo-se. — Pelo que me foi instruído, o japamala ajudará após o contato com Allatu. Só deve saber o conteúdo dos selos e das contas após o desafio.— Claro… se eu lhe dei isso, eu não te disse que sou impaciente!?— Sempre foi, mas… sou só uma agente do passado. Quem sabe, você não tenha pensa

  • μγ

    Apesar da voz mais grossa, Sigmund virou e identificou Vanhi pelos olhos, cor de mel, agora, mais claros. Estava maior, sorriu, deixando os caninos levemente saltados a mostra, característica que ele nunca notou dado o fato de Vanhi estar sempre sério e nervoso.— Vanhi?— Como está, criança? — Aproximou-se, observando-o. — Parece muito bem. Que os Nats sigam abençoando-o!— Estou bem. Obrigado.— Cuide-se! Posso falar em nome de todos quando digo que aquele momento se foi e não há nada pelo que deva se culpar; então se culpa se passar em sua mente, em algum momento, ignore… é mentira!— Como conclui que não tenho culpa? Ainda matei porque quis.— Por que concluiríamos que uma explosão é a grande vilã e ignoraríamos aquele que acendeu a bomba?— Posso ter matado um dos seus e nem me lembro…— Não é possível remover a culpa da bomba; mas ela só fez o que foi criada para fazer… Aquele que a confeccionou e comburiu deve carregar todo o pesado fardo das mortes causadas por ela, só.— E qu

  • μγ

    — Herdeiro… — A voz de Latisha despertou Sigmund.O cheiro de comida fez seu estômago agitar-se.— Himeros!? — Sigmund sentou, estranhando.Latisha estava ajoelhada próxima a ele e a refeição, responsável por agitar seu estômago, estava sobre uma bandeja ao lado dela.— Está bem? — indagou, com olhar curioso.— Sim. O que houve?— Não sei. Trouxe sua refeição. O mestre deixou. — Ela sorriu.— Obrigado. — Sigmund tornou a estranhar o cuidado.— Não está envenenada, não se preocupe!— Jamais pensaria que me envenenaria…— Que bom que sabe! Hibris e Ftisis te envenenariam… — riu. — Talvez Epifron… mas com ele é fácil saber, se observá-lo agitado, pode ter certeza que ele está pensando nesse tipo de brincadeira.— Envenenar alguém é brincadeira!?— Nem sempre ele conhece o limite… mas, se um dia te envenenar em uma brincadeira, ele ajudará, é claro, após rir bastante.— Nossa! Creio que, de todos, Epifron é o mais louco!— Concordo um pouco. Como está? — arguiu, observando-o.— Bem. Foi u

  • μβ

    — Se continuarem crendo que devem fazer mal a tudo que amo… tudo dará errado! — O menino desabafou, derramando vítreas lágrimas.— Não podem tocar o que amamos… — Ela acariciou sua cabeça.Sigmund chorou por muito tempo, incansavelmente.As lágrimas vertendo de seus olhos apaziguavam o cenário, escoavam o rubro e retornavam normalidade ao vasto deserto.— Posso cuidar de ti? — pediu, deitando-o. — Feriu-se muito… antes de acordar é necessário cuidado.Ele apenas assentiu e fechou os olhos.Usando muita energia, ela lidou com todas as feridas do pobre monge.— Individualidade tentará me matar? — arguiu, ao terminar.— Não.— Precisa de cuidados. Posso ajudar.— Não creio ser seguro.— É seguro. — Ela riu.Desconfiado, ele aproximou-se com cautela.Estava trêmulo, os muitos veios rubros em seu corpo estavam agitados e ele os consumia numa velocidade lenta; afinal era muito intenso.— Logo passa… consigo lidar… só preciso de tempo.— Se prefere lidar com a Loucura, tudo bem. Posso ver se

  • μβ

    — Foi realmente sábio deixar Pseudos ir com o herdeiro, meu pai? — indagou Chase, seguindo com Aldous ao quarto. — Ele, meio que, não tem juízo nenhum… isso pode se tornar problemático, bem rápido.— Pseudos tem tato para lidar com quaisquer adversidades que surgirem, logo, sim, foi sábio. Preocupa-se em demasia, Epifron.— É complexo… Deixarei todos preparados para uma reunião, caso tudo dê drasticamente errado.— Não haverá erro. Amar é complexo… e Anaideia sabe. — Sentou na cama, fitando o altar. — Na situação do herdeiro, no momento da vida em que está, é mais difícil! Saber que alguém pode odiar o que amamos, não invoca mero ódio. É o ápice de nossa melancolia.— O quanto presume que ela cederá por causa disso?— Ela foi Lírio, Epifron… A sensibilidade nunca foi embora… Pode ser uma das poucas vezes em que Anaideia será tocada por nossa tristeza.Chase serviu meia taça de vinho para ambos.— O herdeiro destacou livros na biblioteca; apesar de ter organizado ao sair, ainda me pare

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92 chapters
Sumário
Algos - Livro α/Raquel Souza
Prefácio α. Protetor Vitorioso β. Desperto γ. Régio δ. O Auspicioso ε. O Princípio da Impermanência στ. Aquela que Cura ζ. Guiado pela Deusa η. Louca Sabedoria θ. Doce Dor ι. Aconteceu Silenciosamente ια. Peçonhas de Natureza Diferente ιβ. Através de Olhos Infantis ιγ. O Princípio do Sofrimento ιδ. Meramente Pessoas ιε. Adágio ιστ. Estágios da Ausência ιζ. Inconstância no Caminho Óctuplo ιη. Dualidade α: Dor ιθ. Dualidade β: Prazer κ. Alegria Coroada de Honra κα. Beleza Hedionda κβ. O Princípio da Abnegação do Eu κγ. Andantino κδ. Presente Divino κε. O Portador do Fardo κστ. Concílio Petricor κζ. Iminente Condenação Bélica κη. Ancorado κθ. Conselheiro Sábio λ. Moderato λα. A Vigilante Fome λβ. Diligente Cuidado dos Campos λγ. O Cuidado e a Benfeitoria λδ. O Expurgo e a Castração Intelectual λε. Allegro λθ. Contracultura δ: Decadência λζ. Contracultura β: Vicissitude λη. Contracultura γ: Torpe Apreço λστ. Cont
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Prefácio
Algos - Livro α/Raquel Souza
“Dezenove anos… Foi o tempo necessário para chegarmos onde chegamos. As influências de Algos sobre nós, no momento, são mais intensas. Ela é selvagem e esse é seu maior encanto. Criatura rubra que vive nos céus das escadarias e no íntimo de nossa alma. Chegar onde chegamos não foi fácil. Não somos dotados de virtudes invejáveis, mas para nos conhecer um pouco, dezenove anos é o tempo que precisamos voltar. O tempo em que não conhecíamos o valor da virtude de ter o céu sobre nossa cabeça, mesmo sempre admirados pelo brilho das estrelas. O tempo em que meu… nosso… corpo prematuro, não suportava suas… nossas… muitas capacidades. O tempo em que nossa visão de realidade era ingênua e éramos incapazes de perceber o quanto a vida é desnecessariamente pífia, vulgar… Nunca teríamos imaginado, há dezenove anos, que um lugar surrealista seria nosso lar… que guardaríamos com real amor, não somente o lugar, como as pessoas, nossos filhos que conosco, vivem. Talvez não ter ouvido de Escher, na
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α
Algos - Livro α/Raquel Souza
— Lembro da primeira vez que senti isto! — gritou Sigmund, interrompendo o treinamento matinal. Sigmund era um prodígio da pequena vila nas montanhas Aakash, em Burma. Sua pele amarelo-acastanhada não diferia; os cabelos diferiam-no dos meninos, sinal da rebeldia e resistência oferecidas para cortá-los. Os olhos púrpuros eram exóticos, jamais vistos por nenhum dos locais. Uma linha energética envolvia suas íris, evidenciando instabilidade. Seu corpo trêmulo, explodindo em energia revolta, evidenciava raiva. “O caminho do meio…”, os monges sempre diziam, mas naquele momento, Sigmund odiava aquela frase. — Maung Sigmund, precisa me dizer o que sente — disse Jagravh, jovem mestre marcial, gesticulando para os aprendizes, aturdidos pelo súbito caos, deixarem o pagode. Eles saíram, confusos com o porquê da intensidade. — Minha mãe! — disse Sigmund, pondo a mão no peito, que doía como se um bisturi, manipulado por um sádico, o atravessasse. Jagravh aproximou-se do menino, pôs a mão e
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α
Algos - Livro α/Raquel Souza
— Como não posso voltar a treinar, auxiliarei com a lenha e pedirei a U Ava para ajudar com nossa refeição. — Sayama Ava, filho meu — corrigiu Ranna. — Não entendo a diferença, mãe. Não é por mal, eu juro! — U é informal e não reflete quem ela é. Como mulher e autoridade, use Sayama. Com nosso grão-mestre, use o Sayadaw. Com Saya Elil Gyi, o Saya reflete sua importância como mestre e o Gyi reflete respeito. — Sim, mas se somos familiares, não preciso de formas complexas de tratamento. Somos iguais, com as mesmas capacidades e potencial. A diferenciação deve ter sido fator determinante para os problemas da humanidade, continuar com isso é, obviamente, sinônimo de retrocesso. — Só o será quando nos perdermos, deixando algo simples, comandar nossa vida, tornando-se objeto de desejo. Preservar a cultura é importante durante a evolução, pois, significa suceder na conciliação das necessidades como ser espiritual e material. É difícil, mas essas nomenclaturas foram criadas junto às regra
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β
Algos - Livro α/Raquel Souza
Cedo, no dia seguinte, Sigmund despertou. O corpo ainda doía, mas a cabeça e a garganta estavam melhores. Deixando o quarto, ele olhou para a entrada do monastério e o sol não nascera, apesar do púrpuro amanhecer cobrir o céu, ao longe. — Bom dia! — Ele cumprimentou um dos monges. — Preciso de roupas. Dada a proibição de U Ketu, não posso ir em casa. — Bom dia, Maung Sigmund. Espero que tenha tido um bom sono. Sayadaw Ketu pediu para o levarmos a sua presença. Pode ter com ele, enquanto providencio suas vestes, seu banho e sua refeição? — Tenho escolha!? — perguntou, descontente. O monge não o respondeu, apenas seguiu ao salão onde Ketu estava. — Sayadaw Ketu, Maung Sigmund acabou de deixar seu aposento e conforme fora pedido, o trouxe a sua presença. — Agradeço! — Ketu os cumprimentou. — Aproxime-se. Sigmund aproximou-se, cautelosamente. — Sente. Precisamos conversar sobre o ocorrido ontem. — Não há o que dizer. Daw Ranna Gyi trilhou os caminhos, entre vida e morte, e senti
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β
Algos - Livro α/Raquel Souza
Sigmund sabia, mas não tinha experiência prática, mas Jagish ajudou. Sua inteligência marcial era esplêndida e ele compartilhou tudo que pôde. Por quatro longas horas Sigmund se divertiu, sorrindo como uma criança inebriada após um doce bombardear seus sentidos. — Juntem-se e vamos ao uso do chi. Venham ao centro, uma dupla por vez. Terão um raio de dez metros, ultrapassar significa punição. Os que não estiverem praticando, ficam ao meu lado. Maung Jagish e Maung Sanjiv formarão uma dupla. Maung Sigmund se ausentará deste exercício. — Não posso? — questionou Sigmund, olhando-o, frustrado. — Crê conseguir lidar, Maung Sigmund? Não me responda ainda. Sente ao meu lado e observe. Ao fim, se quiser, permitirei que tente. — Se não conseguisse lidar, não teria machucado Maung Tarendra — disse Tarusa, em defesa de seu irmão. — Não quis machucá-lo. Eu estava instável e ele veio. Não podia deixar e o jeito de afastar foi aquele. Se fosse você, teria feito o mesmo. — Ninguém em sã consciê
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O corpo de Sigmund revoltou-se, animado pelos sentimentos que o mantinham submerso, se afogando em suas próprias angústias. O menino enxergava, mas não ouvia. O aroma do incenso, queimando no pagode, tão odiado, não podia ser sentido; o cheiro do cabelo de Ranna, perfumando o local, tão amado, não era possível de ser sentido. Enquanto tentava, fracassadamente, retomar o controle de seu corpo, observou o caminho até o monastério… o caminho até Ketu. Ketu aproximou-se, sentando-se próximo, recitando seus mantras. A visão de Sigmund turvou e seu corpo parou. Outros monges juntaram-se a Ketu, buscando alcançar Sigmund, mas o menino, ouvindo suas vozes, irascível, dificultou que o alcançassem. “Não quero vocês aqui!” Foi cerca de seis horas, sem sucesso para Ketu e seus monges. Percebendo que não desistiriam, Sigmund decidiu combatê-los agressivamente. Ainda era seu íntimo e ali ele era mais poderoso. Ao observar leves hemorragias nasais em alguns monges, Ketu gesticulou para para
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Foi uma hora e meia de cochilo para Ranna, atrapalhado pelos monges entrando com as refeições. Ela banhou-se e ao voltar, Sigmund estava sentando. Ela correu, deixando o que estava fazendo para depois. — Filho meu, como está? Ranna observou que o púrpuro olhar do menino fora substituído por um castanho bem claro. Suspirou, preocupada, acariciando seu rosto. — Sigmund, está bem? — Ela insistiu. — Bom dia, minha mãe. Estou bem. Faminto. Vou ao banho. — Precisa de ajuda? — Acredito que sim, me sinto fraco. Dormi muito, talvez!? Ranna o pegou no colo, como não o fazia há algum tempo e o levou ao banho. Terminando, o arrumou e ambos tiveram sua refeição juntos. — Devo procurar Ketu Gyi para ir ao treinamento? — É bom que fale com ele, eu estarei em casa, tudo bem? — Sim, senhora. — Sigmund assentiu, terminando de comer. O menino deixou o quarto, guiado a Ketu, por um monge. — Bom dia, Maung Sigmund — cumprimentou Ketu que estava, como sempre, em posição de lótus, de olhos fechad
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Algos - Livro α/Raquel Souza
Sigmund observou Ranna aplicar seu chi para proteger-se, tornando a infusão menos letal. Sua alma começou a distanciar devagar, não tardando para a dor chegar e quanto mais distante, mais intensa era dor. A sensação de tristeza e solidão era maior, frente ao corpo imóvel de Ranna, vendo sua pele empalidecer. Sigmund manteve-se concentrado, lutando contra si enquanto buscava uma forma de lidar com aquilo. Observou o elo, que os ligava tão intimamente, esticado, vibrando. “Este é o motivo da dor, provavelmente.”, presumiu. “Se é uma ligação emocional, só pararei de sentir quando ela morrer ou quando conseguir me desprender…”, refletiu, balançando a cabeça. “Não posso deixar de amá-la, ela me deu a vida! Vulnerável, pensando nos outros, tenho uma responsabilidade com ela.”, argumentou, consigo. Os momentos finais do exercício ocorreram com os sinais de fadiga e o suor espalhando-se por ela até seu retorno efetivo ao corpo. Sua demora para despertar foi inquietante! — Sigmund — cha
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Algos - Livro α/Raquel Souza
Sigmund despertou, saltando da cama. Olhou ao redor buscando pelo mau espírito. Ouvindo-o, Ava correu para acudi-lo, deixando o que fazia. — Calma… estou cozinhando para levá-lo em casa — disse, deitando-o. — Você está bem, na minha casa. Lembra o que aconteceu? — Tarusa. Acertou o ombro e caí. Pedi para parar e ele chutou, deve ter machucado porque senti um gosto estranho. A peta enraiveceu e falou e puniu! Não quero mais, Ava Gyi… — O menino chorou. — Não aguento! Estou cansado, não quero mais! Fiz tudo certo, aguento diariamente e não é suficiente!? Ava Gyi, precisa me curar, me consertar! — Me perdoe, maung! — disse Ava, impotente, abraçando-o. — Não sei o que acontece e por isto não posso oferecer mais ajuda. Preciso que seja forte, quero te ajudar. Então, conversa comigo. — Não quero. Não aguento. Continua doendo. Todos fingem que não acontece. Não aguento! Ava Gyi, me ajuda! — Ele implorou. Ava o abraçou forte e Sigmund chorou até desfalecer em seu colo. *** Sigmund acord
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