Leon deu suspiro cansado ao dar a partida em seu carro, ele escapou de seus lábios longo e ruidoso. O dia no Porto havia sido um inferno, um ciclo interminável de reuniões e negociações com a Life Corporation que o deixaram mais exausto do que o normal. E como se não bastasse, a visita de Vanessa, com sua petulância habitual, drenou o pouco de energia que ainda restava. Seu único alívio era saber que estava indo para o apartamento dela, para o refúgio que encontrava nos braços de Jéssica.
A relação deles era um emaranhado de contradições. Fisicamente, a sintonia era perfeita, uma dança silenciosa de corpos que se conheciam e se desejavam profundamente. Mas quando se tratava de sentimentos, Jessica permanecia um livro fechado, e essa falta de abertura corroía a paciência de Leon. Ele sabia que a havia machucado no passado, e agora, segurando-se para não repetir os erros, caminhava sobre ovos, esperando por um sinal, uma palavra que o tirasse daquela insegurança.
Enquanto dirigia para