A casa, antes um santuário de paz e projetos de design, agora era um campo de batalha de fraldas sujas, mamadeiras e o som onipresente de choramingos. Leon e Jéssica, pais de primeira viagem de um pequeno milagre de alguns meses, estavam mergulhados na realidade da paternidade, uma mistura avassaladora de amor incondicional e exaustão crônica.
O dia começou, como quase todos os dias, às 4h da manhã. O choro agudo do bebê rasgou o silêncio da madrugada. Leon, com um gemido, estendeu o braço para desligar o despertador invisível. Jéssica, já mais rápida na reação pós-parto, sentou-se na cama, os olhos vermelhos.
_ Sua vez, ela murmurou, a voz rouca de sono. Leon se arrastou para fora da cama, cambaleando até o berço. O bebê, que eles carinhosamente chamavam de "o pequeno imperador do caos", estava com a fralda suja até as costas. A tarefa de trocar fraldas explosivas às 4h da manhã era uma arte que Leon ainda estava dominando, muitas vezes resultando em uma troca de roupa para ele ta