O som da risada zombeteira de Eleanor ainda ecoava no estúdio, mas logo foi abafado pelo bater da porta principal ao se fechar. A tensão no ar, que havia sido quase palpável, começou a se dissipar, deixando um silêncio pesado em seu lugar. Leon ainda estava parado, a mandíbula travada, a raiva pela atitude de sua mãe ainda queimando em seu peito. Jéssica se aproximou dele, colocando uma mão suave em seu braço.
_ Venha, Leon, ela disse, a voz gentil, mas firme.
_ Vamos para o meu escritório. Precisamos conversar.
Ele assentiu, seguindo-a sem hesitação. Jéssica o conduziu por um corredor discreto até uma porta de madeira escura no fundo do estúdio. Ao abri-la, revelou um espaço mais íntimo e acolhedor, com uma grande mesa de trabalho, estantes repletas de livros e amostras de materiais, e uma pequena área de estar com dois sofás confortáveis. Assim que eles entraram, Janice, que parecia ter antecipado a necessidade, apareceu com uma bandeja.
_ Um café para os dois, ela anuncio