A publicação do vídeo de Luna e Caio repercutiu mais do que eles esperavam.

Gravado de forma simples, no jardim da casa dele, sem roteiro nem maquiagem, o conteúdo viralizou. Era só os dois, de mãos dadas, rindo de bobagens, lembrando o início da convivência, falando de superação com naturalidade. Em menos de 24 horas, havia ultrapassado um milhão de visualizações.

Nos comentários, uma mudança de tom. As críticas ainda existiam, mas foram engolidas por ondas de apoio:

“Nunca torci tanto por um casal.”

“Dá pra sentir o amor só de ver o jeito que ele olha pra ela.”

“Superação real. Amor de verdade.”

“Ela cuidou dele, e ele se abriu pra ela. Isso é mais do que romance.”

Luna chorou, sim. Caio também. Porque, pela primeira vez, não estavam sendo expostos — estavam sendo vistos. Como eram. Como sentiam.

— Você percebeu que viramos um tipo de esperança pública? — ela disse uma tarde, enrolada no sofá com um livro de psicanálise aberto no colo.

— Eu só queria virar seu namorado oficial, e de