VIENA – QUARTO DE SEGREDOS SANTORINI – 00h03
A porta oculta se abriu com um rangido de metal antigo. Ekaterina passou primeiro, Domenico logo atrás. A sala subterrânea da mansão Santorini era uma relíquia de guerra fria. Uma cápsula de ferro blindado sob camadas de concreto e história.
Nas paredes, arquivos selados. Armamentos nunca usados. Tecnologia que sequer fora documentada oficialmente.
Ela parou diante de um armário trancado com biometria dupla.
— Essa é a última lembrança de Giuliano que ainda respiro — disse, colocando sua digital.
Domenico a observava em silêncio. O peso no olhar dele era palpável.
— O que exatamente está aqui?
— O projeto que Giuliano chamou de “Fênix Negra”. Um vírus programado para atacar em dois níveis: eletrônico e biológico. Seria lançado via sistema de segurança das famílias — e a segunda onda através de água potável adulterada.
A porta abriu com um clique seco.
Dentro, quatro maletas. Uma delas, marcada com o selo de uma serpente de três cabeças.
Eka