Os dias estavam passando arrastados, e meu corpo parecia travar uma guerra comigo mesma. O enjoo me dominava, a insônia não dava trégua, e até os cheiros mais comuns me davam vontade de vomitar. A gravidez mal tinha começado e já parecia um pesadelo. Eu não queria admitir, mas estava à beira de um colapso. Tudo me irritava. Tudo me cansava. E o pior, eu não conseguia mais olhar para Playboy como antes. Não era por falta de sentimento. Era como se o meu próprio corpo tivesse virado contra mim… e contra ele também.
Eu estava me afastando. Eu sabia disso. E ele também sabia.
Evitava seus toques, seus beijos, até sua voz. Tudo me dava náusea. E, claro, ele estava perdendo a paciência. Playboy não era um homem feito para ser ignorado. Ele era um predador. Um dominante. E eu, nesse momento, parecia só mais uma ameaça à autoridade dele dentro da própria casa.
Naquela noite, tudo explodiu.
Eu estava sentada à mesa da cozinha, com o olhar perdido num copo de água. Ele entrou e ficou me obs