311. A FUGA DE LEONIDAS
NARRADORA
Mas no último segundo, Leonidas sentiu o perigo respirando em sua nuca.
Virou-se a tempo de escapar por milímetros de um ataque feroz de garras.
— Mi... Minatto? — ele não podia acreditar no que via.
Das sombras, atrás dos Drakmor, começaram a sair guerreiros — os mesmos que deveriam estar escravizados na mina —, leoas e alguns homens estranhos que só podiam ser os estrangeiros.
Essa era a razão de não sentir o cheiro deles: os Drakmor os camuflavam com seu forte odor.
— Hoje é o último dia que ousa pôr seus olhos imundos sobre minha fêmea! O último dia em que a cobiça!
Minatto rugiu com fúria e saltou sobre Leonidas, transformando-se em um enorme leão dourado com as mandíbulas abertas, pronto para destroçá-lo.
Leonidas também mudou para sua forma animal.
Ainda era um leão poderoso, mas seu pelo era mais opaco e seu corpo mostrava a idade.
Ilia os viu lutar, como nos velhos tempos.
Os dois machos se mordiam e trocavam golpes que rasgavam a carne em feridas sangrentas.
Os Dra