310. A ARMADILHA NA CAVERNA DRAKMOR
NARRADORA
Quando Leonidas chegou ao pé da montanha, ficou um pouco surpreso ao observar o cenário sangrento por toda parte.
Havia restos de cadáveres irreconhecíveis que os Drakmor arrastavam para dentro da caverna e devoravam.
O som da mastigação brutal e dos ossos sendo triturados era evidente — e até mesmo eles, que também eram carnívoros, sentiam extremo nojo ao ouvir aquilo.
Os odores se misturavam e se confundiam. Perto da caverna, com tantos Drakmor, era impossível sentir outro aroma que não fosse o da morte, avisando para não se aproximarem.
— Parece que não sobrou nada daqueles estrangeiros — comentou um dos guerreiros do Rei com nojo.
— Saia daí! — Leonidas gritou para o Alfa.
Estava irritado porque havia deixado claro o cheiro de Ilia e ordenado que, se algum dia a encontrassem, ela não poderia ser devorada — apenas capturada.
Se o Alfa tivesse desobedecido, seria severamente castigado com o chicote de espinhos.
— Estou mandando você sair! Não me faça repetir! — rugiu, mas