Ele assentiu, satisfeito ao ler. Então, tirou algo do bolso e estendeu a mão para mim. Quando peguei a pequena caixa de veludo preto que ele me ofereceu, os meus dedos roçaram nos dele, enviando choques elétricos por todo o meu corpo. O que está acontecendo? Por que isso me causa tantas sensações estranhas?
— Para minha futura esposa. Disse ele. Não era um presente ou um ato de cortejo. Era uma marca de propriedade. Eu sabia disso.
Peguei a caixa com dedos trêmulos e a abri. Dentro havia um anel com um diamante enorme, tão ostentoso que parecia querer gritar ao mundo a quem eu agora pertencia.
— Coloque. Ordenou ele gentilmente.
Tirei o anel e o coloquei no meu dedo. Era pesado. Não apenas fisicamente, mas com tudo o que representava. A minha sentença. A minha gaiola.
Magnus observou com prazer o anel brilhar na minha mão. — Não quero que me chame de senhor. Serei o seu marido, me chame de Magnus.
Engoli em seco. O fato de ele estar me dando essa liberdade me intrigou. Assenti. Ele me