O cansaço começou a me dominar. Decidi que deveria pelo menos tirar aquele vestido que estava começando a me sufocar. Levantei-me e fui até o espelho, tentando alcançar o zíper nas costas. Os meus dedos mal tocaram a pequena aba de metal. Eu estava lutando para abri-lo quando, de repente, a porta se abriu.
Não precisei me virar. O reflexo no espelho me mostrou Magnus, parado na porta, me observando. Ele havia trocado seu terno formal por uma calça escura e uma camisa branca parcialmente desabotoada. Em sua mão, segurava um copo com um líquido âmbar que presumi ser uísque. Ele caminhava lentamente, e meu nervosismo aumentava a cada passo. Ele colocou o copo de uísque em um balcão e ficou atrás de mim.
Nossos olhares se encontraram no espelho. O dele, intenso e sombrio. O meu, aterrorizado. Sem dizer uma palavra, ele diminuiu a distância. O seu rosto não traiu suas intenções, mas a sua presença foi o suficiente para fazer os meus joelhos tremerem.
Com firmeza, mas sem violência, ele me