Não seriam as peças originais, claro — mas seriam as primeiras a chegar ao mercado. E isso bastava para ele. Bastava para os compradores. Bastava para que ela recebesse o pagamento.
Satisfeita com o trabalho, apagou os rastros do celular, limpou a tela, e guardou as fotos em uma pasta criptografada antes de enviá-las para o contato. Um nome sem rosto. Um número sem origem.
Recolheu as joias com cuidado, colocou-as de volta no saquinho roxo e o fechou com firmeza. Sabia que não poderia mantê-lo por perto. Era arriscado demais.
Foi até a porta, abrindo-a lentamente. O corredor estava movimentado — funcionários revirando móveis, armários, vasculhando salas. A busca pelas peças estava em pleno andamento.
Penélope inspirou fundo, manteve o semblante calmo e saiu com o saquinho escondido embaixo do casaco. Andou devagar até um ponto estratégico: um vaso grande, decorativo, quase esquecido no fim do corredor.
Ali, agachou-se fingindo arrumar algo no chão, e com um movimento rápido, enfiou o