Dois dias depois, Agatha cansada e exausta, estava em sua sala, encerrando mais um dia de trabalho. O sol já se punha, tingindo as paredes com tons alaranjados suaves. Ela arrumava suas coisas de forma lenta e meticulosa, como se cada movimento fosse parte de um ritual silencioso. Seus olhos estavam cansados, mas havia paz em seu semblante. Com uma respiração profunda, ela se levantou, caminhou até a porta e a abriu devagar, deixando o ar quente do corredor invadir a sala.
Mas ao dar o primeiro passo, uma voz carregada de urgência cortou o silêncio como uma lâmina.
— Agatha, nem mas um passo... pare aí mesmo. E uma ordem.
Ela estacou, como se tivesse sido atingida por uma corrente elétrica invisível. O tom firme e quase desesperado da voz a fez gelar por dentro. O corredor, antes silencioso e quase vazio, pareceu se encolher ao redor dela, como se as paredes estivessem ouvindo.
Virando-se com cautela, seu olhar se encontrou com o de Alexander, que estava parado a poucos metros atrá