ainda é possível sonhar?

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Noah Flores  En proceso
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Resumen
Índice

essa é uma historia original de romance, Clara, uma jovem escritora da cidade grande, vive imersa em seu mundo de palavras e histórias. Um dia, por acaso, ela começa a trocar cartas com Daniel, um homem misterioso que vive no campo. Através das linhas escritas à mão, eles compartilham sonhos, medos e segredos, criando uma conexão profunda e única, mesmo sem nunca terem se visto. Daniel, um homem sensível e cheio de paixão pela vida, esconde um detalhe importante sobre si: ele é cadeirante. Encorajado pelo irmão, que insiste que a verdade deve ser revelada, Daniel finalmente escreve sobre sua deficiência em uma carta, expondo seu coração e suas inseguranças. No entanto, após enviá-la, o silêncio de Clara é ensurdecedor. Dias se passam, e nenhuma resposta chega. O que será que aconteceu? Será que o silêncio de Clara é um sinal de rejeição, ou há algo mais por trás de sua falta de resposta? Daniel se vê dividido entre a esperança e o medo, enquanto Clara enfrenta uma decisão que pode mudar suas vidas para sempre. "Palavras Entre Nós" é uma história comovente sobre amor, vulnerabilidade e a coragem de se abrir para o desconhecido. Uma narrativa que prova que, às vezes, as palavras podem unir corações, mas só o tempo revelará se eles estão destinados a se encontrar. Tem que ler para descobrir o que acontece...

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capítulo 1 A Primeira Carta
Clara acordou com o sol batendo suavemente na janela do seu pequeno apartamento no centro da cidade. Ela esticou os braços, bocejou e olhou para o relógio. Ainda era cedo, mas ela já estava acostumada a acordar com as primeiras luzes do dia. Era o seu momento de silêncio, antes que a agitação da rotina tomasse conta.Vestindo um roupão macio, ela desceu para pegar o jornal na portaria. O elevador estava quebrado — de novo —, então ela desceu as escadas, resmungando baixinho sobre o prédio antigo e cheio de problemas. Na portaria, o zelador, Sr. Carlos, já tinha separado o jornal para ela, como fazia todas as manhãs.— Bom dia, dona Clara! — cumprimentou ele, com um sorriso largo.— Bom dia, Carlos. O elevador... — ela começou, mas ele já sabia.— Já chamei o técnico. Hoje mesmo ele vem, pode confiar!Clara sorriu, agradeceu e voltou para o apartamento com o jornal debaixo do braço. Enquanto preparava seu café, ela folheou as páginas, passando rapidamente pelas manchetes políticas e ec
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Capítulo 2: Entre Fotos e Segredos
Os dias se transformaram em semanas, e as cartas entre Clara e Daniel continuavam a trafegar entre a cidade e o campo. Daniel, sempre um pouco vago e enigmático, falava sobre o céu estrelado, o cheiro da terra molhada e os sons da natureza, mas evitava detalhes pessoais. Ele mencionava sua paixão por escrever ficção científica, mas nunca contava como era seu dia a dia ou como lidava com os desafios da vida. Ainda assim, havia um entusiasmo genuíno em suas palavras, algo que Clara não conseguia ignorar.Clara, por outro lado, estava dividida entre a curiosidade e o medo. A falta de informações concretas sobre Daniel a deixava inquieta. Ela começou a criar teorias na cabeça — talvez ele fosse um foragido, alguém escondido do mundo. Afinal, Carlos, o irmão de Daniel, sempre parecia inventar desculpas quando ela perguntava sobre visitá-lo ou sobre o endereço que ele passara. Descobriu, por meio de uma pesquisa discreta, que o endereço não era de uma casa, mas de uma agência de correios. E
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Capítulo 3: A Verdade Entre as Linhas
Carlos observava o irmão há semanas. Notava como Daniel ficava mais quieto, mais introspectivo, especialmente depois de enviar a foto para Clara. Ele percebia que algo estava errado, mas não sabia exatamente o quê. Até que, em uma noite tranquila durante o jantar, ele decidiu abordar o assunto diretamente.— Daniel, vamos conversar — disse Carlos, colocando o garfo no prato e olhando fixamente para o irmão.— Sobre o quê? — respondeu Daniel, evitando o olhar de Carlos.— Sobre essa história com a Clara. Você tá mentindo pra ela, não tá?Daniel ficou em silêncio, sentindo o peso da pergunta. Ele sabia que não poderia fugir disso para sempre.— Eu... eu não menti exatamente. Só não contei tudo.— Não contar tudo é o mesmo que mentir, irmão — disse Carlos, com um tom de preocupação. — Você tá vivendo numa fantasia. E quanto antes você contar a verdade, melhor. Imagina se ela se espanta no dia que vocês se encontrarem?Daniel olhou para o prato, sentindo um nó na garganta. Ele sabia que C
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Capítulo 4: O Programa de Reabilitação
Os anos se passaram, e o mundo ao redor de Daniel mudou. Um conflito em um país distante, chamado Virelia, havia estourado, e soldados foram enviados para lutar em uma guerra que parecia não ter fim. Quando os soldados retornaram, muitos estavam feridos, mutilados e traumatizados. A população ficou revoltada com o governo, que parecia não se importar com o sofrimento daqueles que haviam lutado por sua pátria. Protestos tomaram as ruas, e a pressão popular cresceu.Foi então que o governo, em uma tentativa de acalmar os ânimos, criou um programa de reabilitação para deficientes. O programa oferecia tratamento médico, terapia física e psicológica, além de oportunidades de emprego e integração social. O objetivo era ajudar não apenas os soldados feridos, mas todos os deficientes que viviam à margem da sociedade.No abrigo, as notícias sobre o programa se espalharam rapidamente. Seu Antônio, sempre atento às oportunidades, foi um dos primeiros a se inscrever. Ele também não perdeu tempo e
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Capítulo 5: O Jantar
O restaurante era aconchegante, com uma iluminação suave que criava uma atmosfera íntima. Daniel chegou primeiro, ajustando o nó da gravata e olhando discretamente para o relógio. Ele estava nervoso, mas tentava disfarçar, passando os dedos pela borda do copo d'água que o garçom acabara de servir. Quando Clara entrou, ele fez um gesto discreto com a mão, cumprimentando-a com um sorriso. Ela sorriu de volta, notando a cadeira de rodas, mas não comentou. Sentou-se à mesa, e os dois trocaram um aperto de mão firme.— Obrigada por aceitar o jantar — disse Clara, acomodando-se na cadeira.— É um prazer — respondeu Daniel, com um sorriso breve. — Acho que discutir o livro em um ambiente mais descontraído pode ser produtivo.A conversa começou de forma profissional. Clara falou sobre as revisões que achava necessárias para que o livro se encaixasse melhor no mercado, enquanto Daniel anotava alguns pontos em um pequeno bloco de notas. Ele concordava com a cabeça, fazendo observações pontuais,
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Capítulo 6: Revelações e Rupturas
A festa, que antes parecia tão leve, agora pesava como um véu de mentiras sobre os ombros de Daniel. Quando a amiga de Clara mencionou o noivado — "Quando mesmo vai ser o casamento, Clara? O Eduardo já escolheu o lugar?" —, o mundo dele desabou em câmera lenta. Ele viu o rosto de Clara se contrair, os olhos arregalados de pânico antes de ela forçar um sorriso e responder algo vago sobre "datas indefinidas".Daniel fingiu não ter ouvido. Continuou sentado, os dedos apertando o copo de plástico até amassá-lo. Sorriu quando alguém riu, acenou quando cumprimentado, mas sua expressão era de um homem condenado.O Silêncio no CarroClara insistiu para levá-lo para casa, mas ele recusou com um "Não quero atrapalhar seu noivado" disfarçado de brincadeira seca. Ela tentou protestar, mas ele já chamara um táxi. No carro, enquanto ela o ajudava a entrar, seus dedos se encontraram por um instante. Daniel puxou a mão como se tivesse tocado em fogo.— Daniel, eu posso explicar— ela começou, voz baix
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