Durante a madrugada, depois daquela conversa cheia de sinceridade e conexão, os três se aconchegaram. Rangel e Tayanara se entreolhavam no escuro, dividindo carinhos lentos, mãos que se entrelaçavam, beijos de canto de boca, toques sutis no cabelo e no ombro, como se confirmassem em silêncio que estavam bem, estavam juntos de verdade.
Dante dormia tranquilo entre eles, e ali, naquela calma, o sono veio como alívio.Na manhã seguinte, Tayanara foi a primeira a se levantar. Saiu do quarto, deixando Rangel e o bebê assistindo desenho, Dante estava com os olhinhos vidrados na tela e Rangel com aquele sorriso preguiçoso, apreciando o simples, de um modo que ele nunca teve.Tayanara arrumou a casa, lavou a louça, abriu as janelas para o sol entrar, colocou uma música baixa tocando ao fundo. Preparou o café com capricho: frutas cortadas, pão de queijo quentinho, suco de acerola, café passado na hora. E antes que Rangel pudesse sequer pensar em levantar, ela apar