Ela respirou fundo, sentindo que a conversa estava tomando um rumo que não queria permitir.
Ela olhou para Rangel com firmeza, seu tom sério e definitivo.
— Para. — disse, sem rodeios.
— Não confunda as coisas.
— Eu realmente, não quero relembrar o passado.
Rangel suspirou, também, sem achar que havia ultrapassado um limite.
— Poxa Tay.
— Você não tem direito de pensar em nada disso. — continuou, mantendo o olhar firme sobre ele.
— Nossa relação será apenas de mãe e pai do Dante.
Ele engoliu seco, sentindo o peso daquela afirmação, apertando seu calo, teve vontade de afrontar, questionando porque não sabia do filho até então.
— Respeitando limites para uma relação saudável. — finalizou Tayanara.
O silêncio que se seguiu foi intenso, cheio de significados e expectativas quebradas. Rangel soltou um suspiro, processando as palavras de Tayanara, se contendo para não brigar e a deixar nervosa.
Ele a observou por alguns instantes, reconhecendo que não havia espaço para discutir ou