Ela se deixou ser levada. O gesto de Rangel, a forma como ele a segurou pelo braço e suavizou o tom, fez com que ela aceitasse seguir adiante, pelo menos naquela noite.
De mãos dadas, caminharam até o quarto dele. O ambiente estava tranquilo, ele deixou a luz baixa dando um tom mais íntimo à cena. Ele a olhou com mais calma dessa vez, sem pressa, sem pressões, foi carinhoso a acariciando nos braços.
Quando a beijou, foi diferente ao ver dela, não havia urgência, apenas um toque lento e carinhoso, como se estivesse tentando reparar o que havia acontecido antes.
— Você é linda — murmurou contra os lábios dela, como se quisesse deixar claro que nunca disse o contrário.
Tayanara fechou os olhos por um instante, sentindo aquele momento, tentando entender se aquilo era real ou apenas mais uma forma de se iludir levada por suas emoções.
Ela se entregou ao momento, deixando de lado as inseguranças e a tensão que havia sentido antes, ela quis acariciar a intimidade dele, apertou por cima