Não se passou nem meia hora que Joana estava em sua casa, conversando com Carmem e Tereza sobre a viagem, em que pouco falava por não querer mentir para sua mãe, quando a campainha fez Paula passar correndo pela sala.
Não estranhou ao ver Adriano entrar com um ramalhete de rosas.
— Tão clichê — Tereza murmurou fazendo Joana segurar o riso.
O Orleans trocou algumas palavras com Paula e depois se aproximou delas, estendendo o ramalhete para Joana.
— Obrigada! — Joana agradeceu sem se mover do lugar e nem aceitando as flores. — Mas creio que deveria dar essas rosas a sua esposa — indicou evitando olhá-lo.
— Ah, Paula, leve as flores para a sala de jantar — Carmem pediu querendo quebrar o clima tenso. Mesmo não querendo dar esperanças aos avanços do genro sobre Joana, aceitou as flores para não despertar a raiva de seu marido. — Vai ficar para o almoço? — questionou pela aproximação do horário da refeição.
Apertando as mãos no colo, Joana estava esperançosa que a resposta fosse negativa.