POV: Terceira pessoa
Aslin caminhava pelo longo corredor da mansão, com uma xícara de chá entre as mãos e o coração batendo forte sem motivo aparente. A casa estava tranquila. As crianças brincavam na sala, suas risadas enchiam o ambiente como uma música suave e, ainda assim, algo dentro dela parecia errado. Era uma pontada fria, um pressentimento que apertava seu peito, como se o ar ficasse mais denso a cada passo.
Ela parou junto à janela, olhando para os jardins. Tudo parecia normal. Os seguranças estavam em seus postos. O sol começava a se pôr, tingindo o céu de laranja e rosa. Mas aquela paz não a acalmava.
Seus dedos tremiam.
Rapidamente, deixou a xícara sobre uma mesinha e procurou seu celular.
Ligou para Carttal.
Uma vez.
Nada.
Ligou de novo. Outra vez. E mais uma.
O toque seguia tocando, mas ele não atendia.
Seu estômago se revirou.
— Vamos… atende, por favor —sussurrou, com a voz trêmula de medo.
Tentou de novo. O mesmo resultado. Silêncio. Apenas o som do toque que parecia