Por um instante, o mundo parou. Lucy tremia nos braços de Cedric, o calor de seu corpo a envolvendo enquanto ele a abraçava com força, como se temesse soltá-la. O colar de meia-lua pulsava, quente, como se aprovasse ou alertasse. Uma voz ecoava na mente de Cedric, sussurrando que, se a largasse, nunca mais a teria.
— Cedric! — exclamou Lucy, ofegante, afastando-se.
— Me desculpe, eu não devia — disse ele, confuso, os olhos de safira cheios de conflito. — Não deveria ter te beijado.
— Você tá pedindo desculpas? — perguntou Lucy, atônita. Era seu primeiro beijo, e ele o reduzia a um erro.
— Sim, eu... — começou ele, hesitante.
— Um beijo não é um acidente — cortou ela, a voz tremendo de raiva. — Só se beija quem se quer. Não me peça desculpas!
Lucy correu, o coração disparado, deixando Cedric parado, sem saber o que fazer. As palavras dela o cortaram, mas o peso do nome Sales o impedia de segui-la.
No castelo, Lucy subiu direto para seu quarto, trancando a porta. Lágrimas escorriam enqu