Pela manhã, Lucy ainda pensava nas palavras de Amara: Aceite a magia pra se proteger deles. Quem eram “eles”? Ninguém sai, vivo ou morto. Isso significava fantasmas vagando pela cidade?
— Como tá? — perguntou William, sentado à mesa do café, completamente à vontade.
— Bem — respondeu Lucy, forçando um sorriso. — Acho que dá pra ir pro colégio.
— O médico recomendou que ficasse em casa — disse ele, firme. — Então é assim que será.
— Do jeito que tá, vou passar mais tempo em casa que na escola — retrucou Lucy, sentando-se e mordindo uma maçã.
— O que mais um adolescente quer? — brincou William. — Fique em casa, leia uns livros.
Lucy ergueu uma sobrancelha.
— Os da minha família?
Ele balançou a cabeça, negando.
— Por quê?
— Temos que rever muita coisa, Lucy — disse ele, avaliando-a como se tentasse ler seus pensamentos. — Não arrume brigas e fique longe dos McCain.
— Jamais! — disse Lucy, levantando-se. A cabeça doía, mas ela queria ver a cara de Carolyn. E Cedric.
— Você vai comigo ou