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InicioO Feiticeiro
O Feiticeiro

O FeiticeiroPT

Fantasia
Cassandra Drummond  Completo
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Resumen
Índice

Sinopsis

Crescimento da personagemDestinoAlma gêmeaRomanceBruxa/MagoMagiaFantasia

Eleanore VonBerge vive uma vida infeliz e sem amor, menosprezada pelo próprio pai, que decide casá-la com um homem estranho para salvar a família da falência. Porém, em uma noite de tempestade, quando o dia do casamento se aproxima, ela foge. Desesperada e sem saber para onde ir, ela se abriga em um castelo abandonado, que dizem ser assombrado por espíritos e demônios. Então, de repente, sua vida, o conceito do que Eleanore considerava real e possível mudam drasticamente quando ela conhece os estranhos habitantes daquele castelo e o misterioso Vincent Maddox que, por acaso, é um feiticeiro. Eleanore não apenas descobre um mundo todo novo, como se vê imersa em um conflito entre feiticeiros e irá descobrir ser peça chave desse enigma, além de entender melhor quem e o que ela realmente é.

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O Feiticeiro Novelas Online Descarga gratuita de PDF

Último capítulo

  • Epílogo

    Era uma casa simples no topo de uma pequena colina, feita de madeira com uma pequena varanda. Algumas margaridas cresciam ao redor dela. Havia um cercado próximo com cerca de pouco mais de meia dúzia de ovelhas pastando.Duas crianças brincavam no gramado em frente à casa. Uma delas era uma garotinha de não muito mais que dois anos, sentada, arrancando a grama com seus pequenos dedinhos; ela tinha cabelos castanhos caídos pelas costas. O menino, que corria em círculos com um pássaro de madeira nas mãos, possuía cabelos loiros volumosos, e se parecia muito com Sam.Havia uma mulher pendurando roupa em um varal ali perto. Tinha cabelos loiros que estavam presos em uma longa trança, que caía por sobre o ombro toda vez que ela se abaixava para pegar a próxima peça de roupa em um cesto de madeira no chão.Vincent caminhou até ela. Estava usando as roupas qu

  • Capítulo CXCV

    Ellie estava com as mãos apoiadas em uma mesa da biblioteca, de pé, inclinada para frente, lendo e balbuciando as palavras de um feitiço o qual não estava conseguindo acertar o ponto. Às vezes, ela sentia como se mágica fosse igual a fazer um prato de comida, era preciso seguir passo a passo de uma receita que, em alguns momentos, era particularmente difícil.Pelo canto do olho, ela viu um vulto preto, que pousou no encosto da cadeira à sua frente.Logo depois, ela sentiu um toque suave em sua lombar, um toque que provocou um frenesi pelo corpo todo de Ellie. A mão subiu lentamente por sua coluna, parando entre as omoplatas, hiperaquecendo cada parte em que tocava e produzindo uma cadencia em seu coração. Com o braço livre, Vincent abraçou a cintura de Ellie e beijou a nuca exposta dela, já que seu longo cabelo cacheado estava preso em um coque no alto da cabeça, o

  • Capítulo CXCIV

    Minerva estava no quarto de hospedes do castelo de Vincent. Mesmo depois de terem queimado os corpos dos feiticeiros, mesmo depois de tirarem o sangue de toda a clareira, de purificarem o local devido a forte magia negra e demoníaca, ela não conseguia nem chegar perto de seu próprio castelo. Talvez nunca mais voltasse para aquele lugar profano. Sobretudo porque havia sido lá que seu irmão morrera e que ela havia sacrificado todos aqueles feiticeiros.A única vez que havia saído do quarto tinha sido para fazer a avaliação em Dante, a pedido dele, onde seu aprendiz provara que já era um feiticeiro completo e, então, havia feito a cerimonia.Fora isso, tinha ficado deitada na cama sem vontade de sair dali. Dormindo e comendo. Deixava sempre as cortinas fechadas, para que Maggie pudesse visita-la sem correr o risco de ser queimada por qualquer feixe de luz.E, naquele momento, Maggie adento

  • Capítulo CXCIII

    Depois de horas da cerimônia, Vincent encontrou June de joelhos em frente a um dos jardins, colhendo flores e ervas e colocando em uma cesta. Algumas semanas antes, ela havia reaberto o herbário e havia conseguido reatar o contato com muitos de seus antigos clientes, agora estava novamente empenhada em fazer suas poções, emplastos, pomadas e unguentos.Ao lado dela estava Dante, apenas observando-a fazer o seu trabalho e conversando, ele falava algo que Vincent não conseguia ouvir aquela distância. Então, ele se inclinou para o lado e beijou sutilmente o pescoço de June, que não pareceu minimamente surpresa com o toque.Vincent sentiu seu estômago se revirar, sabia que estava fazendo careta, mas não conseguia evitar ao assistir um homem tocar sua filhinha daquela maneira. Ele teve vontade de arrancar Dante de perto dela e amarra-lo no chão, talvez o deixasse ali fora por umas dez ou quinze

  • Capítulo CXCII

    Maximus Lennox teve um funeral digno de um feiticeiro, seu corpo havia sido queimado em uma pira por fogo mágico, onde sobraram apenas as cinzas. Foi plantado um carvalho onde jaziam suas cinzas onde o nome dele havia sido gravado no tronco. Carvalho era uma árvore especial para feiticeiros, considerado mágico.A árvore agora crescia na frente do castelo de Minerva.Ela parecia desolada, pálida e fraca depois da batalha, totalmente entristecida pela perda de seu irmão. Não chorava, mas ficava olhando para aquele carvalho através da janela quebrada do que antes era a sala principal.Dante e June estava sentados no chão, lado a lado, de mãos dadas, as cabeças encostadas uma na outra enquanto lágrimas silenciosas desciam por seu rosto. Ellie havia contado que fora Sam quem fechara a fissura e ele havia ficado lá dentro, por ela, no lugar dela.Ninguém jogou na c

  • Capítulo CXCI

    Ellie ainda segurava as bordas da fissura, mas agora parecia quase convulsionar enquanto chorava. A verdade assustadora era que não queria morrer, não queria ficar presa para sempre naquele cenário gelado e estéril que ela mesma havia criado.Era tão silencioso que ela podia ouvir as batidas de seu coração e o ar entrando e saindo de seus pulmões, conseguia quase ouvir seu sangue correndo em seus vasos.Foi quando alguém surgiu ao seu lado, uma sombra, uma presença.Quase, por instinto, Ellie soltou a fissura e tentou reunir magia de ataque, mas não conseguiu soltar e, lá no fundo, sabia que não havia mágica alguma para reunir, que toda sua força e seu fôlego estavam concentrados naquele ato de tentar fechar aquele buraco.– Ellie – a voz lhe era estranha, ela sabia que não conhecia o homem que falara e, quando olhou para

  • Capítulo CXC

    Sam havia entrado no corpo de um feiticeiro que estava caído no meio da clareira. Seu coração ainda batia fracamente, mas a julgar pelos sulcos profundos que ele tinha no peito, Sam diria que não ficaria vivo por muito mais tempo. Ao menos, poderia usar os conhecimentos mágicos daquele homem para ajudar na batalha.Invadir aquele corpo tinha sido muito mais fácil do que quando Sam fizera da primeira vez, com aquele guarda feiticeiro do Conselho da Magia, já que essa mente estava fraca e instável.Dante, Beck, Katrin e Amber agiam como uma unidade selvagem que derrubava demônio após demônio, sendo o melhor suporte que ele já tinha visto.Mas era estranho, porque aquele círculo mágico havia se apagado, mas a fissura ainda existia no centro daquela clareira e ele não via Ellie em lugar algum. Teve uma sensação ruim em relação aquilo. Al

  • Capítulo CLXXXIX

    À partir da conexão mental feita por Vincent, os três irmãos começaram a atuar como se seus movimentos fossem conectados por fios, um sempre sabia onde o outro estava e um sempre sabia quando atacar e quando o outro iria defender. Era majestoso, como uma dança, onde cada um dos três sabia exatamente todos os passos da coreografia.Agora, Salvatore parecia realmente acuado, recuando um passo atrás do outro, olhando de um lado para o outro sem de fato conseguir enxergar direito. Ele possuía um hematoma em sua bochecha, arranhões em seu braço que estava manchado de sangue, um corte no peito que manchava sua camisa, mais hematomas em suas mãos. Estava machucado, isso era prova mais do que suficiente de que a conexão estava funcionando.Mas até que ponto?&

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197 chapters
Prólogo
O Feiticeiro/Cassandra Drummond
A chuva atingia sua pele de forma agressiva, encharcando seu vestido e tornando-o absurdamente pesado. Ela segurava as saias para poder correr, mas seus sapados ficavam deslizando pela lama, o que tornava o simples ato muito dificultoso. Um raio rasgou o céu, iluminando a floresta ao seu redor, fazendo com que as árvores parecessem sombras sinistras. Logo em seguida, um trovão soou, mais alto do que as batidas do coração da menina, assustando-a. Eleanore VonBerge sempre foi ensinada a obedecer sem questionar, a fazer o que era esperado de uma mulher, a ser dócil, a abaixar a cabeça e cumprir com suas responsabilidades. Uma delas era se casar com um homem que não conhecia, que tinha praticamente o dobro de sua idade e que era muito rico, para que pudesse salvar seu pai da falência. Seu pai tinha perdido quase toda sua fortuna por causa de seu problema recorrente com jogos e bebida e, por isso, submetera sua filha à um casamento arranjado, por dinheiro. Ele cos
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Capítulo I
O Feiticeiro/Cassandra Drummond
Há dezessete anos uma garota nasceu e foi batizada de Eleanore VonBerge, filha de um homem rico, dono de vastas terras na montanha, para cultivo de cereais, importados para boa parte do território imperial.Infelizmente, poucos meses depois de nascer, sua mãe, Verena, adoeceu e morreu. E Eleanore foi criada por sua tia, Eveline e seu pai, Albert. Mas não recebeu amor de nenhum deles, muito menos de sua prima, Belle, que nasceu dois anos depois, de um casamento de dois meses de Eveline, que enviuvou misteriosamente.Eleanore era dona de uma cabeleira ruiva encaracolada que sua tia chamava de “ninho horroroso” e de um par de olhos azuis, como águas cristalinas. Uma das criadas do casarão em que morava, uma das gentis, costumava dizer que Eleanore era o encontro de fogo e água, o que sempre a fizera se sentir especial e mágica.A felicidade da menina, porém, costumava durar poucas horas, &ag
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Capítulo II
O Feiticeiro/Cassandra Drummond
O assovio do vento, entrando no quarto de forma assombrosa, fez um arrepio subir pela coluna de uma adormecida Eleanore. Ela rolou pelo colchão, enrolando-se mais as cobertas que a envolviam, para deixa-la mais quente. Lentamente, a consciência de Eleanore foi voltando.Seus olhos se abriram de súbito, ela se sentou ereta, olhando ao redor rapidamente. Um pânico a invadiu quando ela pensou que estava novamente em casa, que seu pai a tinha achado de algum jeito. Mas uma rápida olhada ao redor já foi o suficiente para perceber que não. O quarto onde se encontrava era diferente daquele que costumava ser o seu.A cama, onde estava deitada, era grande, cercada por pilares de madeira que sustentavam um delicado dossel sobre a cabeça de menina. Ao lado dela, ficava uma pequena mesinha de cabeceira, onde se encontrava uma lamparina, que iluminava parcialmente o quarto. Havia uma janela grande acima de uma mesa de madeira el
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Capítulo III
O Feiticeiro/Cassandra Drummond
Eleanore se sobressaltou, ficou parada por um momento de choque, a respiração acelerada, o coração batendo forte em seu peito, as batidas soando em seu ouvido feito tambores de guerra.De repente, ela agiu, voltou correndo para o quarto, batendo a porta atrás de si. Foi direto para o mais longe possível da entrada. Segurou o encosto da cadeira, que ficava em frente à mesa elaborada, e testou seu peso, para saber se conseguiria arremessa-la contra qualquer ameaça. Não era pesada, ela conseguia levantar facilmente, então, iria servir como uma espécie de arma.Seus braços tremiam e ela sentiu um frio intenso percorrer sua espinha. Era mesmo um castelo assombrado, os rumores eram verdadeiros. Será que os fantasmas iriam matá-la? O que será que acontecia quando fantasmas te matavam? Aquela coisa em chamas era um demônio? Aquele garoto flutuante era um espíri
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Capítulo IV
O Feiticeiro/Cassandra Drummond
A sopa estava deliciosa e esquentou as entranhas de Eleanore, mas não a fez se sentir mais confortável com toda aquela situação que vivenciou.Ela não sabia se era capaz de lidar com elementais do fogo e fantasmas, mesmo que estes fossem aparentemente amigáveis. Nunca havia pensado na existência desse tipo de criaturas, nunca sequer imaginou e ainda estava considerando a possibilidade de estar sonhando.Provavelmente estava sendo grosseira em não confiar nas pessoas que cuidaram dela. Eleanore nunca confiou muito nas pessoas, dado os exemplos que tinha, mas, considerando que os habitantes do castelo não eram exatamente humanos, significava que eles eram mais confiáveis por isso?Eleanore não queria ficar naquele castelo, não quando o senhor dele não estava presente e poderia não gostar de encontrá-la ali. Não sabia que tipo de homem poderia abrigar elem
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Capítulo V
O Feiticeiro/Cassandra Drummond
Eleanore desejou boa noite para Amber e foi para seu quarto, depois de terminar seu chá. A xícara saiu de sua mão, movida por uma força invisível e foi até a pia, lavando-se sozinha. Foi algo magnifico de se observar.Embora tivesse dormido por dois dias, ela ainda sentia seu corpo cansado. Talvez fosse resultado de toda a histeria pela qual passou em um curto período.Ela foi até a janela, subindo em cima da mesa para que pudesse respirar o ar fresco do lado de fora. Eleanore sentou de pernas cruzadas sobre o tampo de madeira, o corpo inclinado para frente, para que pudesse deixar a cabeça para fora. O ar frio da noite beijou sua face e Eleanore inspirou profundamente, trazendo-o para dentro de seus pulmões. A brisa ali era perfumada, por causa do jardim florido logo abaixo.Foi quando Eleanore viu algo andando por entre as árvores, bem a margem do bosque. Um vulto grande, encurvado, o
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Capítulo VI
O Feiticeiro/Cassandra Drummond
Eleanore quase engasgou com o leite, processando a informação que recebera do fantasma. Ainda estava digerindo o fato de que estava mesmo na presença de um fantasma, mas agora, estava mais nervosa com a chegada do anfitrião da casa.Por alguma razão que ainda desconhecia, estava nervosa com a ideia de conhecê-lo. – Mas está dormindo. – June se apressou em completar a frase de Sam – E eu, se fosse você, não iria acorda-lo agora. Vince fica de mal humor quando é acordado. – Ele também fica de mal humor por vários outros motivos. – acrescentou Bash. – Você é um deles – murmurou Sam, olhando para o gato Sebastian. – Entendi. E o que eu faço até ele acordar? – ela perguntou, inquieta, não querendo demonstrar toda a ansiedade que sentia, mas as mãos se torc
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Capítulo VII
O Feiticeiro/Cassandra Drummond
Vincent Maddox não era o que Eleanore estava esperando. Quando o chamaram de Mestre e disseram que ele era o dono da casa, ela havia imaginado um homem velho, que possivelmente teria uma longa e grisalha barba. Mas a realidade estava muito longe de ser essa. – Seu cabelo é branco. – Foi a primeira coisa que Eleanore pensou e raciocinou naquele momento.Vincent pegou uma mecha de seu cabelo e a contemplou, como se tivesse se esquecido desse detalhe sobre sua aparência. – Você é muito observadora... – ele fez uma pausa, esperando que ela se apresentasse. – Eu sou Eleanore VonBerge, é... – Ela engoliu em seco, já que não havia resquícios de saliva em sua boca. – um prazer, senhor Maddox.De uma forma bem graciosa, ele se levantou da poltrona, era um homem esguio e tinha um porte elegante, postura reta e impecável. Ele pegou o
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Capítulo VIII
O Feiticeiro/Cassandra Drummond
A esfera de fogo se expandiu no quarto e enviou fagulhas para os lençóis, o chão e mesinha de cabeceira. Rapidamente, elas foram crescendo, consumindo a mobília.Eleanore soltou um grito de pânico. Ela olhou ao redor, buscando por algo que pudesse ajudar.Foi então, que todas as chamas convergiram para o mesmo ponto, como se fossem sugadas pelo vento, espiralando-se no meio do quarto, diminuindo cada vez mais, até se tornarem um pequeno ponto luminoso. O fogo deslizou pelo ar, transformando-se em um pássaro, pousando na mesa. – Eleanore? O que houve aqui? – era a voz de Amber. – Amber?! – Eleanore finalmente conseguiu respirar direito, quando não havia mais uma esfera de chamas crescente prestes a engolir o quarto todo e queima-la viva. – Você fez isso? – Não. Senti uma perturbação na casa e a localizei aqui
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Capítulo IX
O Feiticeiro/Cassandra Drummond
 – Eleanore. – a voz soou alta e severa.Ela acordou de súbito, sentando-se ereta, agarrando com força suas cobertas. Seu coração estava disparado e ela olhou de um lado a outro, mas novamente se viu no quarto do castelo e não em sua antiga casa. Quando olhou em direção a voz, viu Vincent Maddox parado no meio do quarto de braços cruzados e levou um susto. Ele não estava mais com as roupas folgadas de dormir, ao invés disso, vestia calças justas cinza chumbo, botas marrons escuras, uma camisa branca com as mangas dobradas até os cotovelos, embora estivesse frio, e suspensórios pretos. E seu longo cabelo estava agora preso em uma trança, que descia feito uma corda branca por suas costas.Na claridade da manhã, Eleanore pôde notar como Vincent era pálido, quase do tom de seu cabelo cor de neve. Mas não era só is
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