Leydi Dayane
A porta se fechou com um estalo seco atrás de nós, abafando o som do mundo e deixando apenas o compasso acelerado do meu coração ecoando nos ouvidos.
Theodoro me prensou contra a cama com um olhar que misturava raiva, desejo e... hesitação. Ele me beijava como se precisasse daquilo para viver, mas, por um breve instante, afastou o rosto do meu, ofegante.
— Eu... — ele murmurou, encarando meus olhos. — Devia parar com isso.
Houve um silêncio.
Meu corpo inteiro pulsava. Eu podia sentir o calor dele contra mim, o cheiro do seu perfume misturado ao vinho, ao sal do mar que ainda parecia impregnado no ar da cidade. Eu podia ver o conflito em seus olhos. E, por um segundo, me perguntei se diria que sim, que ele devia parar. Mas meu corpo já havia respondido por mim. Minhas mãos subiram pelo peito dele, até alcançarem os botões da sua camisa.
— Então para... — sussurrei, desafiando.
Ele hesitou mais uma vez, e eu senti a respiração dele tremular quando comecei a desabotoar sua c