O dia avançava lentamente, e o corredor do hospital parecia mais longo do que nunca para Sérgio, Marcos e Luíza. Cada olhar para a porta do quarto de Abigail aumentava a ansiedade, cada som parecia carregar uma notícia, boa ou ruim, ainda por vir.
— Precisamos agir de alguma forma — disse Luíza, quebrando o silêncio, a voz trêmula de frustração. — Não podemos simplesmente esperar que ela volte a nós sozinha.
Sérgio respirou fundo, os dedos inquietos apertando o corrimão do corredor.
— Eu sei — respondeu, a voz firme, mas carregada de tensão — Mas qualquer movimento precipitado pode piorar a situação. Regina já plantou a semente da dúvida. Qualquer tentativa de confronto direto agora vai apenas reforçar o que ela está fazendo.
Marcos suspirou, os olhos fixos no chão.
— Então o que resta? Esperar e ver enquanto ela nos afasta? — A raiva misturava-se à impotência, e ele deu um passo para frente, como se quisesse arrancar a porta do quarto com as próprias mãos.
Luíza colocou a mão sobre o