—Obrigada.... —Digo, minha voz sai num sussurro para o médico. Reforço minha voz. —E agora? Eu posso ficar com meu pai?
—Deve. —O médico diz e sorri. —Sua presença fará muito bem a ele.
No corredor do hospital eu encaro Hassan:
—Hassan, eu nem sei o que dizer, ou como agradecer.
Hassan me olha calado por um tempo e me puxa para a sala de espera ao lado. Ela está no momento vazia nos dando um pouco de privacidade.
—Sabe sim. Case-se comigo e me faça o homem mais feliz do planeta.
Eu pisco surpresa com as falas dele.
Meu pai está morrendo e ele está me pedindo em casamento?
—Nos casarmos?
Hassan sorri.
—Sim. Temos todos os motivos para isso. Nos amamos, nos damos muito bem e acho que seu pai merece ver seu futuro encaminhado.
Eu o olho perdida por um tempo, aos poucos começo a achar sentido em suas palavras.
Meu pai sempre demonstrou essa preocupação comigo, de ele faltar e eu me ver sozinha. Eu acabaria me mudando para Londres, onde tia Elizabeth, a irmã de minha falecida mãe, mora.
H