Na manhã seguinte, Eleanor e Theo seguiram rumo ao pequeno centro administrativo de Yorkshire, onde ficavam os arquivos de moradores antigos, registros de propriedade e livros paroquiais. A construção de pedra clara com janelas altas parecia imóvel no tempo — como tudo naquela vila —, mas guardava histórias que talvez o tempo quisesse enterrar.
Foram recebidos por uma senhora de olhar desconfiado e óculos de armação grossa chamada Sra. Temple, que, após alguma insistência de Theo, concordou em deixá-los vasculhar os registros de residentes da década de 1990.
— Temos fichas completas, registros de censo, além dos arquivos da igreja local. Mas muitos nomes desapareceram sem deixar rastros. Pessoas que se mudaram, mudaram de nome... ou de vida — disse, antes de deixá-los com uma pilha de caixas de papel.
Horas se passaram entre nomes repetidos, endereços apagados e datas sobrepostas. Mas enfim, quando o desânimo já pairava como poeira sobre os dedos cansados de Eleanor, ela parou diante