Seguimos adiante, deixando para trás a fortaleza e seus horrores silenciosos. A sensação de que estávamos sendo observados não nos abandonava, como se os próprios fantasmas daqueles que nunca tiveram a chance de viver ainda sussurrassem no vento.
A próxima parada nos levaria a um antigo santuário no coração da floresta negra, um lugar mencionado nos manuscritos como o último bastião dos experimentos. Se houvesse sobreviventes, ou qualquer outra pista, estaria lá.
Montamos acampamento ao cair da noite, perto de um riacho de águas cristalinas. O Alpha manteve-se em silêncio por um longo tempo, até finalmente falar:
— O que acha que nos espera lá?
Suspirei, encarando as chamas da fogueira.
— Não sei. Mas algo me diz que não será apenas mais um cemitério de erros do passado.
Ele assentiu lentamente.
— E se houver alguém lá? Alguém que… sobreviveu?
A pergunta pairou no ar. A possibilidade de encontrar outro como eu era ao mesmo tempo fascinante e aterradora. Se houvesse outro híbrido, como