O silêncio da câmara oculta parecia envolver-nos como um véu de mistério. O Alpha ainda segurava minha mão, sua presença me ancorando à realidade, enquanto minha mente vagava entre as palavras dos manuscritos e o peso da revelação. Meu passado não era apenas uma jornada pessoal, mas uma trama tecida há séculos, um eco de feitiçarias antigas que moldaram não apenas a mim, mas talvez o destino de todos os reinos.
Meus olhos voltaram-se para as estantes, onde outros tomos repousavam, guardando segredos que apenas agora começavam a ser desvelados. Se os bruxos antigos haviam me criado com um propósito, será que haveria mais como eu? Outros híbridos, perdidos entre as sombras da história?
— Se esses experimentos foram bem-sucedidos… — minha voz saiu como um sussurro hesitante — …então é possível que eu não seja a única.
O Alpha franziu o cenho, sua expressão tornando-se mais sombria.
— Você acha que pode haver outros?
Engoli em seco. A ideia era ao mesmo tempo assustadora e intrigante. Se