O sorriso da criatura foi sutil, quase imperceptível, mas carregado de algo indecifrável. Seus olhos brilhavam com um tom dourado, refletindo a luz fraca que penetrava no santuário. Meu corpo ficou rígido, meu instinto oscilando entre medo e fascínio.
O Alpha, sempre pronto para o combate, não abaixou sua lâmina.
— Quem é você? — Sua voz saiu firme, sem hesitação.
A criatura piscou lentamente, como se estivesse despertando de um sono profundo. O líquido dentro da cápsula começou a borbulhar, e antes que eu pudesse reagir, a estrutura de vidro se rompeu em um estrondo ensurdecedor.
Eu levantei o braço para me proteger dos estilhaços, sentindo o impacto da explosão de energia que se espalhou pelo santuário. O Alpha recuou, mas seus olhos permaneceram fixos na figura emergindo dos destroços.
Ela caiu de joelhos, respirando pesadamente. Seu corpo estava molhado pelo líquido viscoso da cápsula, e sua pele, ainda pálida, parecia se aquecer aos poucos. Quando ergueu o olhar para mim, senti a